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Mais de 3 mil torcedores estão impedidos de deixar a Inglaterra durante a Copa

25/06/2010 - 09h26

Polícia britânica aperta cerco a hooligans e celebra Copa do Mundo 'em paz'

Das agências internacionais
Em Johanesburgo (África do Sul)

INVASOR TEM JULGAMENTO ADIADO

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    O torcedor inglês Pavlos Joseph, que foi preso após ter invadido o vestiário da seleção da Inglaterra após o empate em 0 a 0 com a Argélia no dia 18 de junho, saberá na próxima quarta-feira se receberá ou não uma punição criminal após ter adiada a audiência que ocorreria nesta sexta-feira.

A polícia britânica avalia que a inexistência de registros de badernas envolvendo torcedores ingleses em estádios e arredores nesta Copa é resultado da política de repreensão adotada há pelo menos 10 anos. Mais de três mil hooligans (torcedores com histórico de mau comportamento) estão impedidos de viajar durante o Mundial.

A figura do torcedor barulhento, bêbado, mal educado e gerador de conflitos fora do estádio está acabando, exalta o Andy Holt, chefe de polícia britânica, que atua em parceria com a polícia sul-africana na Copa.

"Conseguimos controlar esse grupo graças a diversas ações. Estamos muito satisfeitos. Isso não aconteceu por acaso. Houve uma mudança cultural em torno de Inglaterra", disse Holt.

O duelo entre Alemanha x Inglaterra, domingo, às 11 horas, pelas oitavas da Copa do Mundo, requer enorme atenção das autoridades, alerta o chefe de polícia.

No início do Mundial, um torcedor inglês teve que retornar à Inglaterra logo após chegada ao continente africano. Sua ficha foi analisada, sendo considerado um hooligan.

Na Inglaterra, houve alguns casos envolvendo hooligans, mas sem graves conseqüências. Quatro pessoas foram detidas em Manchester após assistirem ao jogo da seleção inglesa.

Apesar do discurso de blindagem contra maus elementos, um torcedor com ficha limpa na polícia causou enorme repercussão neste Mundial. Pavlos Joseph invadiu o vestiário após o empate da seleção contra a Argélia, 0 a 0. Joseph alega que não teve intenção de agredir jogadores, apenas dizer que era um “time de sem vergonhas”, debatendo com David Beckham.
 

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