25/06/2010 - 13h22

Brasil admite jogo cauteloso contra Portugal e evita escolher rival das oitavas

Alexandre Sinato, Bruno Freitas e Mauricio Stycer
Em Durban (África do Sul)

A seleção brasileira sabia que Portugal não se desesperaria na partida desta sexta-feira em razão da vaga praticamente assegurada (Costa do Marfim teria de golear a Coreia do Norte). O Brasil também planejava uma partida “segura”. O empate por 0 a 0 realçou o plano cauteloso de ambos.

"A partida foi mais truncada pelo fato de que os dois times se classificariam com o empate. Mas a nossa equipe lutou até o final, se esforçou muito e isso é o mais importante nesse momento", analisou Lúcio.

Confirmada como a melhor do grupo G, a equipe nacional evita escolher adversário para o confronto das oitavas. A seleção brasileira volta a atuar na segunda-feira, às 15h30, em Johanesburgo, enfrentando o 2º colocado do grupo H, que reúne as seleções da Espanha, Chile, Suíça e Honduras.

“Não vamos escolher adversário. Em Copa do Mundo você tem que encarar qualquer um. Agora tem que vencer todos os jogos. O importante é enfrentar bem e ganhar”, destacou o goleiro Julio Cesar, que foi exigido principalmente no segundo tempo.

O técnico Dunga decidiu poupar Elano e Robinho diante dos portugueses. Suspenso, Kaká não foi relacionado. O empate classificaria a seleção brasileira como primeira do grupo.

Na avaliação do zagueiro Lúcio, o time nacional levou em conta a vantagem antes da partida e priorizou o controle de bola, inibindo investidas da equipe lusitana. O único descontrole na partida aconteceu na primeira etapa quando Felipe Melo e Pepe se envolveram em jogadas ríspidas, sendo advertidos com cartão amarelo.

“Acontecem jogadas um pouco mais severas. Mas o importante é que foi uma partida leal”, disse Lucio.
 

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