1º - PARAGUAI Pontos: 5 Vitórias: 1 Empates: 2 Derrotas: 0 |
2º - ESLOVÁQUIA Pontos: 4 Vitórias: 1 Empates: 1 Derrotas: 1 |
3º - NOVA ZELÂNDIA Pontos: 3 Vitórias: 0 Empates: 3 Derrotas: 0 |
4º - ITÁLIA Pontos: 2 Vitórias: 0 Empates: 2 Derrotas: 1 |
Antes da Copa do Mundo começar, as apostas do grupo F estavam todas voltadas para Itália e Paraguai. Com a tradição e peso da camisa, era possível ir ainda mais longe e arriscar a Azzurra no topo da tabela. No entanto, as três rodadas da primeira fase deram um novo status à chave. As zebras fizeram a festa, deixaram a atual campeã na lanterna e ainda fortaleceram os sul-americanos para o mata-mata.
As surpresas no grupo F começaram logo na primeira rodada. A Nova Zelândia voltou ao Mundial após 28 anos. A única vez que participou foi em 1982. E nada se esperava do time da Oceania. Mas os neozelandeses superaram as expectativas no empate com a também iniciante Eslováquia.
Embora tenha no currículo as Copas de 1934, 1938, 1954, 1958, 1962, 1970, 1982 e 1990 com a Tchecoslováquia, esta é a primeira vez que a Eslováquia disputa um Mundial como país independente. E o debute foi marcante. A equipe derrubou a favorita Itália nesta quinta-feira e garantiu a classificação para as oitavas de final e agora enfrentará a Holanda.
“Nós jogamos com os nossos corações e foi por isso que decidimos o jogo hoje. Nós não poderíamos sonhar com isso”, afirmou Vittek, autor de dois gols do triunfo por 3 a 2 sobre a Azzurra. O resultado sacramentou o adeus precoce dos italianos, que defendiam o título conquistado em 2006.
Esta é a primeira vez que a seleção italiana deixa um Mundial sem vencer. “Assumo toda responsabilidade pelo que aconteceu nestas três partidas. Se um time aparece em um jogo tão importante como o de hoje com terror no coração e nas pernas e não consegue expressar sua habilidade é porque o técnico não treinou a equipe da forma que deveria”, sentenciou Marcello Lippi, que deixa o comando da Azzurra com despedida melancólica.
A vergonha é ainda maior porque os campeões mundiais terminaram o grupo F na última colocação, atrás até da fraca Nova Zelândia, que deixa a Copa da África do Sul com três empates. Dos 23 jogadores do time da Oceania, dez atuam na liga neozelandesa de futebol, considerada semi-amadora. Apenas dois jogam a primeira divisão em algum país: Nelsen (Blackburn Rovers-ING) e Winston Reid (Midtjylland-DIN).
E do mesmo jeito que as zebras ajudaram a mandar a Itália mais cedo para casa, elas fortalecem o Paraguai. Os comandados de Gerardo Martino obtiveram a liderança da chave com dois empates e uma vitória. “Terminar em primeiro é algo muito engraçado, mas importante”, falou o técnico.
Com a ponta consolidada, o Paraguai ‘foge’ da Holanda, apontada como uma das favoritas ao título. A Laranja Mecânica terminou em primeiro no grupo E com 100% de aproveitamento. Agora, os sul-americanos estão a uma partida de sua melhor campanha da história em Copas.
A melhor colocação até hoje é o nono lugar na Copa de 1930. Para ficar entre os oito primeiros colocados, o Paraguai terá o Japão pela frente. A equipe nipônica surpreendeu na chave em que tinha Camarões e Dinamarca como concorrentes, além da favorita Holanda. É outra zebra no caminho dos sul-americanos. Algo comum para eles na África do Sul.
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