Queiroz observa C. Ronaldo; craque é a esperança lusa para o duelo que vale a liderança da chave
Com quatro pontos, precisando apenas de um empate para garantir a classificação às oitavas de final da Copa, Portugal encara a partida contra o Brasil, nesta sexta-feira, às 11h (horário de Brasília), como uma decisão. A partida no estádio Moses Mabhida, em Durban, vale a primeira colocação no grupo G, evitando um possível encontro com a Espanha na segunda fase do Mundial.
“Quem joga para empatar, perde”, diz Carlos Queiroz, técnico da equipe. “Portugal joga nesta partida a sua classificação. Este é o nosso foco e objetivo”. Ao mesmo tempo, Queiroz admite: “O empate com o Brasil é um resultado que eu não desdenharia. É um instrumento para garantir a classificação”. Sem querer revelar a escalação da equipe, o técnico apenas confirmou que os meias Deco e Ruben Amorim estão contundidos e não jogam.
Invicta há 18 jogos, tendo levado gols apenas em quatro das últimas 25 partidas que disputou, Portugal tenta esquecer de sua última derrota, justamente contra o Brasil, em novembro de 2008, por 6 a 2. “É uma equipe hoje muito diferente daquela. Encontramos um equilíbrio muito mais sólido e consistente”. Ao mesmo tempo, reconheceu: “Estatísticas não marcam ponto nem ganham campeonato”.
Indagado se vê uma vitória sobre o Brasil como “uma questão de honra”, o técnico português corrigiu o repórter: “É uma questão de orgulho, não de honra. Não temos nada para vingar. Ganhamos do Brasil em Londres [2 a 0, mas ainda sob o comando de Luiz Felipe Scolari]”, observou.
Falando em português, inglês e espanhol, Queiroz fez uma defesa do futebol em sua entrevista. “Temos que fazer um esforço para deixar as vuvuzelas e jabulanis de lado e concentrar no espetáculo em campo”, disse. “Sei que há uma grande expectativa em relação a esta partida no mundo inteiro e espero que Brasil e Portugal possam corresponder”. Também voltou ao assunto ao ser questionado sobre o mau estado do gramado de Durban: “Se o gramado não estiver no seu melhor, os jogadores precisam estar, para compensar”.
Como outros técnicos que estão na África do Sul, Queiroz elogiou o brasileiro Dunga por ter montado uma equipe sólida na defesa e mortal no contra-ataque. “Por experiência própria sabemos que eles podem destruir qualquer equipe. Há dois anos, na final da Copa América sabemos bem o que aconteceu [3 a 0 em cima da Argentina]”, disse. “É uma equipe muito bem dirigida pelo Dunga”.
Voltou a falar dos seus adversários quando indagado sobre o novo estilo de jogar dos brasileiros. “É uma equipe realista, muito sólida, pratica um futebol que é a realidade do futebol mundial”, disse.
Sobre a ausência de Kaká, Queiroz deu a entender que é uma boa notícia para Portugal. “Quando relembro os jogos do Brasil que assisti nos últimos tempos, me vem à cabeça aquele trio de ouro, formado por Kaká, Robinho e Luís Fabiano. Vamos ver quem vem no lugar dele”.
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