17/06/2010 - 14h18

Deco concede entrevista para se explicar e pede desculpa a treinador

Do UOL Esporte
Em São Paulo
  • Para acalmar os ânimos de Deco e fazê-lo só jogar futebol, ao invés de falar, dois ídolos da história dos 'Navegadores' foram bater um papo com ele nesta quinta-feira.<br><br>Terceiros colocados na Copa de 1966, Eusébio (esq.) e Antônio Simões (assistente técnico da atual seleção) puxaram o luso-brasileiro de lado para uma conversa reservada, cujo conteúdo não foi revelado, ainda que tudo indique que o tema era a língua afiada do meio-campista.

    Para acalmar os ânimos de Deco e fazê-lo só jogar futebol, ao invés de falar, dois ídolos da história dos 'Navegadores' foram bater um papo com ele nesta quinta-feira.

    Terceiros colocados na Copa de 1966, Eusébio (esq.) e Antônio Simões (assistente técnico da atual seleção) puxaram o luso-brasileiro de lado para uma conversa reservada, cujo conteúdo não foi revelado, ainda que tudo indique que o tema era a língua afiada do meio-campista.

Dois dias após criticar Carlos Queiroz, o luso-brasileiro Deco tomou a iniciativa de comparecer à sala de entrevistas, durante treino da seleção portuguesa nesta quinta-feira, e pediu desculpa publicamente por ter criticado o treinador, que o substituiu no empate por 0 a 0 com Costa do Marfim.

“Pedi para vir a esta coletiva de imprensa para esclarecer toda a polêmica que surgiu após o jogo com a Costa do Marfim e reforçar que estou aqui para ajudar, e não para prejudicar a seleção. O meu espírito sempre foi esse e não seria agora que iria mudar”, declarou o atleta de 32 anos.

Deco revelou que a primeira coisa que fez foi se desculpar diante de Queiroz. “Nunca deveria ter feito o que fiz, falar das opções do treinador. Depois falei com os jogadores e disse a eles que não tive intenção de prejudicar o grupo."

O camisa 20 lusitano, que iniciou a sua carreira no Nacional, time pequeno da capital paulista, e depois se transferiu para o Corinthians antes de fazer sucesso na Europa, corre o risco de perder a titularidade na segunda rodada da Copa, quando Portugal encara Coreia do Norte.

ESCALE A SELEÇÃO DE PORTUGAL

  • Arte UOL


"Não houve pressão para eu vir aqui falar, mas vi que tinha de colocar um ponto final nisto. Não tenho problemas com Carlos Queiroz. Como a situação teve uma dimensão que não esperava, tinha a obrigação de esclarecer tudo", finalizou o breve pronunciamento.

Nesta quinta, Deco recebeu conselhos de dois ex-jogadores. Terceiros colocados na Copa de 1966, Eusébio e Antônio Simões (assistente técnico da atual seleção) puxaram o atleta de lado para uma conversa reservada, cujo conteúdo não foi revelado, ainda que tudo indique que o tema era a língua afiada do meio-campista.

Ele foi sacado aos 16min do segundo tempo para a entrada de Tiago e deixou o campo sem falar com ninguém, seguindo direto para os vestiários. “O técnico primeiro me pediu para abrir pela direita, algo que nunca fiz na minha carreira, pois não jogo de ponta, e depois me mudou de lugar”, esbravejou, momentos após o fim da partida.

 

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