Gana refuta pressão por África e crê em evolução após derrota em 2006

Gana não quer para si a responsabilidade de ser a grande esperança africana na Copa do Mundo. Única do continente a terminar a primeira rodada com uma vitória, a equipe crê que a missão deve ser dividida com times como África do Sul, Costa do Marfim, Nigéria, Camarões e Argélia.

“Eu acho que a torcida. Nós precisamos jogar futebol normalmente, ficar fortes no campo e brigar por vitórias. Mas vencer na África é uma pressão em todas as seis equipes que representam o continente”, disse John Pantsil.

A seleção anfitriã só empatou na abertura da Copa com o México. Já Nigéria, Argélia e Camarões perderam, respectivamente, para Argentina, Eslovênia e Japão. A Costa do Marfim, que está no grupo do Brasil, empatou por 0 a 0 com Portugal.

Gana, que venceu a Sérvia por 1 a 0 na primeira rodada, despontou como a seleção com mais chances de ir às oitavas. A experiência não seria inédita para as “Estrelas Negras”, que estão em sua segunda Copa do Mundo, mas já avançaram para o mata-mata em 2006, quando caíram diante do Brasil.

Agora, o time comandado pelo sérvio Milovan Rajevac espera ir mais longe. Para isso, conta com a experiência acumulada desde o 3 a 0 sofrido para Ronaldo e companhia há quatro anos.

“Nosso problema contra o Brasil foi o excesso de confiança. Nós queríamos tanto que a inexperiência abalou a equipe. Agora sabemos como é porque estivemos lá antes. Vamos manter nossa cabeça no lugar, com foco, e faremos tudo direito”, disse Pantsil.

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