Técnico da Holanda acha Jabulani "engraçada", mas diz que ajuda seu time

Para quem joga na base do chutão para frente, uma bola leve e imprevisível como a Jabulani pode atrapalhar os planos. Mas, com passes precisos no chão, a chance de um desvio inesperado é bem menor. Em suma, essa é a teoria do técnico da Holanda, Bert van Marwijk, para explicar que a bola da Copa do Mundo deverá beneficiar seu time.

O treinador declarou que alguns times vêm tendo óbvias dificuldades para controlar a nova bola no início deste Mundial, o que não será o caso da Holanda, cuja marca registrada é a qualidade no toque de bola.

“Essa bola está fazendo as coisas mais engraçadas, especialmente quando ela está no ar”, avaliou Van Marwijk. “Mas, com a bola no chão, dá para jogar normalmente, e esse é o nosso estilo”, completou o treinador.

Por isso, os holandeses dedicaram boa parte dos treinamentos desta semana a trabalhos táticos de passes curtos, em espaço reduzido. Lançamentos longos e chutes a distância são considerados “fúteis” pelo técnico Van Marwijk.

“Em todos os lançamentos você percebe que a bola não pode ser controlada, ela passa por cima dos jogadores”, explicou o treinador. Nos chutes a gol, 90% passam por cima”, completou.

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Os holandeses vão colocar à prova o domínio da Jabulani no campo contra a Dinamarca, nesta segunda-feira, às 8h30 (de Brasília). Camarões e Japão serão os outros adversários da Holanda no Grupo E.

Sneijder assusta

Sem Robben, ainda em recuperação, Van Marwijk teve outro susto no treino deste domingo no estádio Soccer City. O meia Wesley Sneijder levou uma dura entrada do zagueiro Boulahrouz, o mesmo que sentiu o tornozelo nos primeiros treinos da Holanda na África.

Sneijder levou uma cotovelada no rosto e também uma pancada no tornozelo. Caiu no gramado e precisou de ajuda para se levantar, fez tratamento com gelo no pé, mas logo em seguida voltou a treinar normalmente. “Não foi nada sério. Doeu, mas passou”, observou o treinador.

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