O meio-campista An Yong-hak acredita que a Coreia do Norte tem uma superioridade psicológica em relação ao Brasil, o que poderia contribuir para que os asiáticos surpreendam na Copa do Mundo.

“A mentalidade para a vitória, o poder organizacional e a união na luta – esses atributos estão mais avançados em nossa equipe do que no Brasil”, afirmou Yong-hak em entrevista a um canal de TV sul-africano na útima sexta-feira.

O atleta de 31 anos, que nasceu e joga no Japão, pelo Omiya Ardija, está se preparando com seus companheiros para o jogo contra o Brasil, o primeiro de ambas as equipes no grupo G da Copa do Mundo, que conta ainda com Costa do Marfim e Portugal, que fazem o outro confronto. As duas partidas serão no dia 15 de junho, terça-feira que vem.

Sorteados para jogar naquele que é considerado como o “grupo da morte” do Mundial, os norte-coreanos não se intimidam e se mantém esperançosos na busca de uma vaga nas oitavas de final.

“Estamos no grupo de Brasil, Portugal e Costa do Marfim, mas faremos nosso melhor, com uma forte mentalidade e poder organizacional para que possamos enviar boas notícias a nosso país e a nosso povo”, continuou Yong-hak.

“Achamos que temos um grupo difícil, mas não há um jogador sequer entre nós que ache que não temos chance nenhuma, e jogaremos acreditando que nós iremos vencer. Acreditamos que, se nos tornarmos um só, não há ninguém que não possamos bater”, concluiu.

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