Parreira passa instruções aos atletas dos Bafana Bafana ao longo do confronto com os mexicanos
O gol do mexicano Rafa Marquez a pouco mais de dez minutos do fim estragou a meta da África do Sul de iniciar a caminhada na Copa com uma vitória. Após a partida inaugural do Mundial no Soccer City, em Johanesburgo, o técnico Carlos Alberto Parreira negou a frustração com o empate por 1 a 1 e demonstrou que o ponto na estreia estava dentro dos planos da seleção anfitriã.
Com o resultado, Parreira leva adiante em sua longa caminhada em Copas a marca negativa de jamais ter vencido uma partida no comando de uma seleção estrangeira – todos os seus triunfos foram pelo Brasil.
No jogo desta sexta-feira, a África do Sul saiu na frente no placar aos 9min do segundo tempo, com Tshabalala. A vantagem no marcador e a euforia nas arquibancadas duraram 24 minutos, até o gol de empate de Marquez, no vacilo de posicionamento em bola aérea dos Bafana Bafana.
EMPATE, EMOÇÃO E VUVUZELAS Emoção não faltou na partida de abertura do Mundial. A entrada da África do Sul levou a torcida local ao delírio. Os hinos, idem. Gols do 1 a 1, porém, só no 2º tempo. Saiba tudo.
DESEQUILÍBRIO MEXICANO Javier Aguirre lamentou o 1 a 1. Reconheceu que a equipe se desestabilizou após o gol dos donos da casa, mas descartou uma mudança no estilo de jogo do México.
“O gelo foi quebrado. O primeiro jogo sempre é muito complicado para as duas equipes. Os dois times tentaram fazer seu jogo, manter a posse de bola. Não poderíamos desapontar estas pessoas. Não era o resultado que queríamos, mas saio satisfeito com o resultado”, afirmou o treinador brasileiro.
“Não tem frustração nenhuma. O time passou por momentos difíceis e recuperar a autoestima foi positivo. Não tenho frustração. Evidente que quero ganhar jogos. Podíamos ter vencido”, emendou Parreira, na análise do empate com os mexicanos.
Mesmo sem a vitória, a África do Sul aumentou para 13 partidas sua série sem derrotas, segunda melhor marca na história dos Bafana Bafana.
A partida desta sexta-feira também alçou Parreira à condição de técnico com mais Copas no currículo. O brasileiro agora soma seis Mundiais e deixa para trás o sérvio Bora Milutinovic: Kuait (1982), Emirados Árabes (1990), Brasil (1994), Arábia Saudita (1998), Brasil (2006) e África do Sul (2010).
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