09/06/2010 - 16h28

Mal nos amistosos, Japão promete formação ofensiva para avançar na Copa

Do UOL Esporte
Em São Paulo
  • O técnico Pkada conta com a experiência de Keisuke Honda (dir.), que marcou um gol na oitavas de final da Liga dos Campeões contra o Sevilla

    O técnico Pkada conta com a experiência de Keisuke Honda (dir.), que marcou um gol na oitavas de final da Liga dos Campeões contra o Sevilla

O Japão chega à Copa do Mundo como azarão em um grupo considerado forte e com um retrospecto recente decepcionante. Ainda assim a equipe não se acanha e aposta em uma postura ofensiva para ir longe na África do Sul.

Este é o pensamento do técnico Takeshi Okada e do meia do CSKA Moscou Keisuke Honda. "Se você quiser sobreviver no futebol, o ataque é a melhor estratégia. O técnico quer nos ver jogando ofensivamente", disse o jogador ao site oficial da Fifa.

Integrante do grupo E, o Japão vai brigar por uma vaga na segunda fase com Camarões, Holanda e Dinamarca. Porém, os últimos resultados não são muito animadores. A equipe vem de quatro derrotas seguidas nos amistosos contra Sérvia, Coria do Sul, Inglaterra e Costa do Marfim.

Após o último revés para os africanos, o técnico Takeshi Okada chamou a atenção dos jogadores porque eles não haviam sido "suficientemente agressivos" no final da partida. O comandante espera uma atitude diferente de seus comandados.

"A essa altura, eles precisam adotar uma atitude desafiadora e se sentir estimulados pela situação", disse Okada que estabeleceu as semifinais como meta quando a seleção se classificou para o Mundial.

Esta é a quarta participação seguida dos asiáticos na Copa do Mundo. Apesar de terem disputado as oitavas de final quando receberam a competição em 2002, os japoneses nunca venceram uma partida na fase de mata-matas. Além disso, o time não vence desde os 2 a 0 sobre o Bahrein pelas eliminatórias da Copa da Ásia, em março.

Como se não bastassem os resultados ruins, há ainda o fato de que a seleção marcou apenas um gol nas quatro partidas, indício de que, apesar dos esforços de Okada, o velho problema ofensivo ainda não foi solucionado.

O técnico reconhece que o Japão não tem a tradição de outros países no torneio, mas conta com a experiência europeia de Honda e do seu companheiro de meio de campo Makoto Hasebe, que defende o clube alemão Wolfsburg. Ambos disputaram a Liga dos Campeões da Europa nesta temporada. Honda chegou a marcar um gol de falta contra o Sevilla nas oitavas de final.

"Na nossa seleção, não há necessariamente um jogador que se destaque. Jogamos coletivamente, essa é a nossa característica. Dentro desse conceito, os pilares são os jovens Honda e Hasebe. Honda está atuando no CSKA Moscou, portanto acho que o nome dele é conhecido na Europa. É um dos jogadores japoneses cuja experiência no exterior pode ser aproveitada."
 

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