EUA garantem que marcação a Rooney não terá deslealdade, mas será forte

Adversária da Inglaterra na estreia da Copa do Mundo, a seleção dos Estados Unidos já pensa na forma como marcar o atacante inglês Wayne Rooney e a tentativa de aproveitar o temperamento explosivo do principal jogador rival.

Apesar de os relatos de que a equipe vai tentar desestabilizar Rooney para tentar fazer com que ele seja expulso na partida de abertura do grupo C no próximo sábado às 15h30 (de Brasília), o zagueiro e capitão norte-americano Jay DeMerit nega atos desleais de sua equipe para causar reação no inglês.

“Você tenta dificultar o seu dia e se o cara estiver muito explosivo, como ele talvez esteja com alguma coisa, ele é expulso. Não é necessariamente uma coisa que você tenta por pensar coisas desleais quando vai ao campo de jogo. Não é algo como chutá-lo quando ninguém está olhando ou usar táticas como tentar lhe tirar o foco”, afirma o zagueiro Jay DeMerit ao Sports Illustrated.

Mesmo negando jogar de forma desleal, o capitão norte-americano afirma que é preciso jogar firme na marcação contra o inglês e não deixar com que ele ganhe facilmente as disputas de bola.

“A chave para marcar Rooney é jogar com sua maneira de trabalhar. Ele sempre joga duro e lhe coloca sob pressão. Se você pode jogar com o físico e agressividade, todas essas coisas são chaves para marcá-lo. Achamos ele muito talentoso, mas temos os jogadores que podem ser mais talentosos em um dia. Eu dou o meu melhor nesses dias difíceis e tenho de continuar a dar”, afirma DeMerit.

O meia norte-americano Stuart Holden, que atua pelo clube inglês Bolton Wanderers, avalia a forma explosiva de Rooney como reflexo de sua vontade durante o jogo, mas afirma que o jogador pode extrapolar.

“Ele é um jogador que dá tudo no campo, é muito comprometido. Acho que às vezes ele quer vencer de qualquer forma e vai disputar pensando que pode vencer”, disse Holden.

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