Brad Pitt anuncia apoio a Copa nos EUA e vira rival indireto de David Beckham

O Comitê de Candidatura dos Estados Unidos à sede das Copas de 2018 ou 2022 anunciou, nesta quarta-feira, um reforço importante em sua campanha de marketing. Segundo a entidade, o ator Brad Pitt confirmou seu apoio ao projeto, unindo-se a outros nomes de peso já presentes. Agora, o galã de Hollywood vai concorrer indiretamente com David Beckham, garoto-propaganda da proposta inglesa.

Segundo o comunicado oficial divulgado pelo Comitê dos Estados Unidos, Pitt aceitou o convite que lhe havia sido feito, e sentiu-se honrado com a situação. Além do famoso ator de Hollywood, a candidatura norte-americana conta com o apoio de Bill Clinton, ex-presidente do país, Henry Kissinger, ex-secretário de Estado, Arnold Schwarzenegger, ator e governador da Califórnia, Michael Bloomberg, prefeito de Nova York, e o comediante Drew Carey.

Dono do posto de grande galã do futebol, David Beckham também está no pleito, pela Inglaterra, seu país natal. Em meados de maio, por exemplo, o jogador do Milan foi o responsável pela entrega do caderno de encargos à Fifa, em uma cerimônia especial.

A proposta inglesa, no entanto, sofreu um baque recentemente. Lord Triesman, então presidente da Federação Inglesa de Futebol (FA, na sigla original), foi gravado por um tabloide acusando um suposto esquema de corrupção entre Espanha e Rússia. Segundo o dirigente, os ibéricos estariam dispostos a abdicar de sua candidatura à sede das Copas futuras (que tem em parceria com Portugal), se os russos, que não estão classificados para 2010, os ajudassem a comprar juízes na África do Sul.

O esquema, negado por todas as partes envolvidas, acabou voltando-se para a candidatura inglesa. Dizendo-se traído, Triesman abdicou do seu cargo na FA e lamentou as gravações.

Os Estados Unidos, que já receberam o Mundial de futebol em 1994, querem receber um dos dois eventos organizados pela Fifa. A entidade vai decidir as sedes de 2018 e 2022 em uma votação no dia 2 de dezembro.

Além dos americanos, Inglaterra, Rússia, Austrália, Indonésia, Japão, Qatar, México e Coreia do Sul estão no páreo, assim como Espanha e Portugal e Bélgica e Holanda, com candidaturas conjuntas. 
 

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