O pai zimbabuano espera ter mais um filho homem para chamar de Robinho |
Filho mais velho chama Denílson
O mais novinho é o Ronaldinho
E vem aí o terceiro: Robinho
Entre as figuras mais caricatas à espera da chegada da seleção em Zimbábue nesta terça-feira estava um homem falastrão, na casa dos 40 anos, que se apresentava a todos no saguão do aeroporto como Romário. Fantasiado com camisa e chapéu verde e amarelo, o zimbabuano se disse emocionado com a presença da equipe de Dunga para amistoso em seu país e se esforçou para demonstrar que é o maior fã do futebol brasileiro pelas redondezas.
Chris Musekiwa disse que adotou o apelido de Romário há mais de vinte anos e desde então tem levado nomes de craques brasileiros para o seio de sua família. O zimbabuano batizou seus dois filhos homens como Denílson (de 10 anos) e Ronaldinho (2 anos). Com a mulher grávida, espera aumentar a linhagem dos ‘pedaladas’ dentro de casa.
“Minha mulher está grávida de novo. Estou torcendo para que seja outro menino. Se for menino, vai se chamar Robinho”, contou Musekiwa Romário, pouco antes da chegada da delegação brasileira no aeroporto de Harare.
Contestado pela reportagem do UOL Esporte sobre a possibilidade de a nova criança ser uma menina, o torcedor número 1 do Brasil no Zimbábue revelou uma carta na manga. “Tenho uma alternativa. Se for menina, vai se chamar Kaká”, afirmou.
Musekiwa estará no estádio Nacional de Harare nesta quarta-feira, na partida amistosa entre Brasil e Zimbábue, no penúltimo teste do time de Dunga antes da estreia na Copa do Mundo. Foi no mesmo local deste jogo que o torcedor relata ter tirado a ideia para seu apelido.
“Vi Romário jogar aqui em 1988, em um amistoso com o PSV, da Holanda. Para mim, ele é o melhor de todos. Desde então, sou conhecido como Romário. Todos me conhecem no país como torcedor, até o presidente Robert Mugabe”, diz.
Além da meta imediata de ver a seleção brasileira de perto, o Romário zimbabuano diz que seu grande sonho é ver um dos seus filhos jogando na seleção principal de seu país. O pai descarta o primogênito Denílson e diz que a esperança é o pequeno Ronaldinho.
“Pode apostar, daqui a 16 anos o meu Ronaldinho estará na seleção do Zimbábue. É incrível, ele já toca de cabeça, domina no peito e chuta. E isso só com dois anos apenas”, conta o pai, orgulhoso.
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