Dunga reforça aos jogadores a importância de disputar a Copa e valoriza mérito dos 23 escolhidos
Dunga dispensa a presença de um psicólogo. Ele mesmo diz comandar o “divã” da seleção brasileira. O treinador aposta no cotidiano para motivar o grupo, valorizando sempre que pode o privilégio de estar numa Copa do Mundo e rebatendo críticas feitas ao time. Os jogadores mostraram ter entendido a filosofia. Pelo menos é o que mostra o discurso dos 23 escolhidos nos primeiros dias de preparação.
Sem exceção, os oito jogadores que concederam entrevistas coletivas durante o período em Curitiba exaltaram tudo que Dunga mais valoriza: a vontade de estar na seleção, de ajudar a seleção, de brigar pela seleção. É preciso ter orgulho de vestir a verde a amarela, prega o treinador. E todos seus comandados asseguram que têm.
As declarações de Daniel Alves, Michel Bastos, Thiago Silva, Juan, Gilberto, Nilmar, Gilberto Silva e Kleberson coincidiram nesse ponto. Titulares ou reservas, todos valorizaram acima de tudo a importância de representar o país na Copa do Mundo e a confiança que Dunga depositou ao convocá-los.
“Tenho certeza que estar na seleção já é uma motivação muito grande, ninguém aqui pensa diferente”, disse Gilberto Silva. “Trabalhei muito para ganhar essa confiança e vou trabalhar para ajudar”, emendou Kleberson. Daniel Alves concordou. “O mais importante é estar aqui, fazendo parte desse grupo. Não importa onde eu jogue.”
O cenário é o reflexo do que Dunga cobrou e se esforçou ao longo de seus três anos e oito meses na função de técnico e também de psicólogo. A meta é fazer os jogadores acreditarem na importância de cada um, independentemente das críticas.
“Trabalhamos com pessoas maduras, que sofreram a vida toda. Não será meia hora de conversa com um psicólogo que vai mudar a cabeça de alguém. É muito mais fácil fazer isso no dia a dia, adquirindo a confiança dos jogadores e mostrando que eles chegaram por méritos próprios. Isso, sim, funciona: mostrar algo positivo”, defendeu o comandante.
O “divã” de Dunga também conta com a defesa do coletivo. Ele combate as ideias que não lhe agradam e vê seus jogadores seguirem o mesmo caminho. “Não se pode deixar influenciar. Por exemplo, dizem que a seleção só joga no contra-ataque, mas somos um time equilibrado. Atacamos com eficiência, fizemos mais de cem gols, e também sabemos defender.”
O treinador afirma que sempre alerta os atletas para o clima que envolve a seleção, principalmente em relação às cobranças. “Falo para eles que são todos bonitos até chegarem à seleção, mas depois começam a ficar feios, têm defeitos e quem está fora é melhor. É preciso ser sereno.”
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