Estádio Soccer City vai sediar o primeiro e o último jogo da Copa do Mundo, em Johannesburgo
Um estudo escrito por jornalistas sul-africanos e pesquisadores com financiamento de governos europeus aponta formação de cartel, clientelismo e suspeita de assassinatos na organização e obras para a realização da primeira Copa do Mundo no continente africano, segundo revela o jornal O Estado de S.Paulo.
O material com mais de 250 páginas do Instituto de Estudos de Segurança (ISS, sigla em inglês) mostra como o orçamento passou de US$ 300 milhões para US$ 2,1 bilhões entre 2004 e 2010.
O principal caso de suspeita de corrupção é o estádio Mbombela, em Nelspruit, que foi construído por 100 milhões de euros (R$ 228 milhões). O sul-africano Jimmy Mohlala, presidente da assembleia local, denunciou corrupção por duas empresas, uma do país africano e outra da França. As denúncias acabaram confirmadas e os responsáveis pela licitação foram demitidos em fevereiro de 2009. Após um ano, Mohlala foi morto em crime ainda não explicado.
De acordo com o estudo, algumas empresas foram favorecidas em contato com os governos locais. A National Stadium AS (NSSA), criada em 2007, fez um contrato com a prefeitura de Johannesburgo na qual ficou com o controle do principal estádio da Copa do Mundo por dez anos e ficará com toda a renda, que seria suficiente em uma década para pagar a sua construção.
As empresas responsáveis por cimento e metal aumentaram o valor do material em 20% antes do início das obras, o que é citado como formação de cartel.
Jogos, resultados, preparação das equipes e muito mais.
Fique por dentro das notícias mais importantes do dia direto da África do Sul
Você receberá em média 30 mensagens por mês, sendo uma por dia.
Para Assinar
Envie uma mensagem com o texto VW para 30131.
Para Cancelar
Envie uma mensagem com o texto SAIR para 30131.
Importante: Todo o processo de assinatura e o recebimento de mensagens será gratuito