Dunga mostra convicção em entrevista coletiva no Rio depois de convocar a seleção |
Durante toda a coletiva após o anúncio dos convocados para a Copa do Mundo, Dunga não fugiu de uma pergunta sequer. Mais tarde mais uma vez deu prova de suas convicções. Em entrevista na bancada do Jornal Nacional, o técnico disse que a lista final da seleção está fechada há uma semana e que não se preocupa com os problemas físicos do meia Kaká.
A principal estrela da seleção brasileira não está no auge da forma física e sofre com uma pubalgia que o tira frequentemente de jogos no Real Madrid. A situação preocupou boa parte da torcida brasileira e da imprensa esportiva que esperava por um meia criativo na lista de Dunga.
Dunga assumiu a seleção brasileira no fim de julho de 2006 com um objetivo imediato: recuperar a imagem do time nacional. Para isso, não modificou tanto o elenco em comparação às últimas Copas, mas barrou os emblemáticos “medalhões”.Leia
O favorito era o jovem Paulo Henrique Ganso, do Santos, com forte apelo nacional, ou até Ronaldinho Gaúcho. Mas o máximo que os dois conseguiram foi entrar na “lista de espera” e Júlio Baptista aparece como reserva imediato do ex-são-paulino.
Nada que preocupe Dunga. Segundo o treinador, a seleção já jogou e teve sucesso sem Kaká e outros atletas podem suprir a carência. “Na Copa América não tivemos o Kaká e foi uma equipe competitiva que venceu a Argentina na final. Nas eliminatórias o Kaká, machucado, não jogou contra o Chile. O Julio Baptista jogou, o Robinho também pode atuar porque às vezes joga assim no Santos”, disse.
“Temos que mudar a ideia que outro vai funcionar como o Kaká. O Kaká é o Kaká, temos que ajeitar o time de acordo com o jogador que temos”, completou.
Dunga também falou sobre o processo de escolha ao longo dos quase quatro anos à frente da seleção. Nesse período, desde o meio de 2006, o treinador utilizou 88 jogadores que resultaram nos 23 que irão à Copa do Mundo.
“Há uma semana tinha fechado a lista. Mas ela foi feita em três anos e meio, cada um teve sua oportunidade, cada um rendeu o que poderia. E eles não vieram só porque estão desde o inicio, se você pegar a lista vai ver o quanto eles venceram”, afirmou.
Dunga mais uma vez atribuiu as ausência de Neymar e Paulo Henrique Ganso à inexperiência por nunca terem vestido a camisa da seleção. “A gente acompanha tudo. A história na seleção demonstra que jogadores, mesmo com qualidade, sem experiência e sem jogos pela seleção não deram muito certo”, disse.
Jogos, resultados, preparação das equipes e muito mais.
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