O dirigente acusa Drogba de falta de amor à camisa dos Elefantes
Em crise desde a eliminação precoce na Copa da África de Nações em janeiro último, a seleção da Costa do Marfim vem sendo criticada por seu racha interno, fruto de algumas disputas egocêntricas e do excesso de tietagem sobre alguns de seus jogadores, notadamente o astro Didier Drogba.
Situação sobre a qual Roger Ouégnin, presidente do Asec Mimosas, maior clube do país, não poupou críticas, tratando os jogadores até de “divas caprichosas” por conta de sua riqueza excessiva e sua falta de humildade, de acordo com o jornal Sport Ivoire.
“Eles ganham muito dinheiro nos clubes deles, e quando vêm para a Costa do Marfim, ganham ainda mais. Nós penalizamos o futebol local por causa deste tipo de gente”, declarou Ouégnin, talvez ressentido pela falta de atletas de seu time na seleção.
“Quando eles chegam no aeroporto, todo mundo está lá. Eles fazem ceninha, eles passam e esmagam pessoas. As vezes sequer olham para os torcedores que vêm os acolher. E todos os aplaudem”, completou o dirigente.
Para o presidente do Asec Mimosas, o estrelismo dos atletas chegou a um ponto em que não se luta mais dentro de campo, uma vez que aos olhos da sociedade, eles já atingiram o topo.
“As estrelas do momento, quando estão na Costa do Marfim, vão comer todos os dias com o presidente de nosso país. Se você comeu com o presidente, vai comer com quem depois? Eles não tem mais fome. Todos os convidam a todo lugar”, conta Ouégnin, que exprime seus valores futebolísticos da seguinte forma:
“O sofrimento é símbolo do futebol. No campo, se as pessoas não lutam, se elas sequer suam a camisa, elas serão batidas”.
Jogos, resultados, preparação das equipes e muito mais.
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