Lippi mantém confiança em veteranos na seleção italiana para Copa

De volta ao comando da seleção italiana após a conquista da Copa do Mundo de 2006, o técnico Marcello Lippi segue impassível em relação às críticas que vem sofrendo por conta de falta de renovação na equipe. Para o Mundial deste ano, o treinador deve manter a base de veteranos que garantiu a vaga para a África do Sul.

Nomes como Fabio Cannavaro, Gianluigi Buffon, Fabio Grosso, Nicola Legrottaglie, Gianluca Zambrotta, Gennaro Gattuso, Andrea Pirlo e Luca Toni devem fazer parte da lista, apesar dos jornais da Itália acusarem Lippi de praticar ‘gerontocracia’. “Se dependesse da opinião pública, há quatro anos eu deveria ter deixado em casa jogadores como Cannavaro e Buffon e pedir demissão", disse Lippi ao site da Fifa.

“Desde que me tornei treinador, há um fio condutor para as minhas escolhas, tanto no futebol de clubes quanto na seleção. Nunca fui condicionado pelas opiniões alheias. Se eu estiver convencido de que é preciso fazer determinada coisa, levo até o fim”, seguiu.

Mas mesmo apostando em nomes que brilharam quatro anos atrás na Alemanha, o técnico disse que a lista de campeões não necessariamente será levada em conta. “Mas não se engane: não é a vitória de 2006 que determina as minhas escolhas. De qualquer forma, na Itália, o que se fez antes não conta. A gente é julgado pelo que está por vir.”

"A Copa são sete partidas disputadas em um mês. Não precisamos necessariamente de atletas de 24 anos. Se eu tivesse de fazer uma temporada inteira com esta equipe, provavelmente faria outras escolhas. Mas para um mês, não é problema”, completou.

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