09/04/2010 - 09h03

Valcke diz que nenhuma ameaça impedirá a Copa na África do Sul

Das agências internacionais
Em Johannesburgo (África do Sul)
  • Jérôme Valcke disse que nenhuma ameça colocará<br> a realização do Mundial da África do Sul em risco

    Jérôme Valcke disse que nenhuma ameça colocará
    a realização do Mundial da África do Sul em risco

Um dia depois de ter vindo à tona um suposto plano de atentado da rede terrorista Al-Qaeda durante a Copa do Mundo, o secretário geral da Fifa, Jérome Valcke disse que nenhum tipo de ameaça colocará em risco a realização do Mundial na África do Sul.

“Não é porque recebemos uma ameaça que vamos deixar de realizar a Copa na África do Sul ou em qualquer outro país”, disse o cartola em Johannesburgo, durante a cerimônia de apresentação dos modelos dos ingressos que serão utilizados no torneio.

Para os organizadores da Copa do Mundo, a postura da Fifa é não aceitar qualquer tipo de ameaça. “Eles nos dizem isso, e mesmo assim temos a liberdade de celebrar qualquer coisa que quisermos. Claro que sabemos sobre a suposta ameaça”, afirmou Valcke.

“Estamos trabalhando com essa ameaça juntos dos ministérios da África do Sul e com as agências de segurança de todo o mundo para garantir que nada acontecerá aqui. Não estamos trabalhando apenas com as nações que vão participar da Copa, mas com todas que possam nos ajudar a evitar qualquer tipo de atentado”, completou.

Danny Jordaan, CEO do Comitê Organizador, manteve a postura adotada em discursos anteriores e elogiou a preparação de seu país, sem entrar em detalhes sobre ameaças terroristas e a tensão racial latente. O medo de ataques ganhou força na última quinta-feira.

Em um artigo publicado na revista islâmica Mushtaqun Lel Jannah e reproduzido pela rede norte-americana CBS na última quinta-feira, a Al-Qaeda insinuou que poderia organizar um atentado durante o evento e citou o jogo entre Inglaterra e Estados Unidos, na primeira fase, como possível alvo.

“Pense em como seria incrível se, durante uma partida entre Estados Unidos e Grã Bretanha, transmitida para todo o mundo e com muitos torcedores, uma explosão ecoa, o estádio vira de ponta-cabeça e o número de corpos é contado em dezenas e milhares”, disse o manifesto.

 

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