02/04/2010 - 14h41

Capitão do tri quer R. Gaúcho para que Brasil não dependa só de Kaká

Das agências internacionais
Rio de Janeiro
  • Convocação de Ronaldinho Gaúcho, em boa fase <br> no Milan, vira clamor popular entre os brasileiros

    Convocação de Ronaldinho Gaúcho, em boa fase
    no Milan, vira clamor popular entre os brasileiros

O técnico e ex-jogador Carlos Alberto Torres está cauteloso quanto ao desempenho da seleção brasileira, que irá buscar o hexacampeonato na Copa do Mundo, a partir de junho. Para ele, o Brasil pode sofrer com a dependência de um bom desempenho do meia Kaká, principal jogador da equipe treinada por Dunga. A queda de rendimento do jogador desde que se transferiu do Milan, da Itália, para o Real Madrid, da Espanha, no ano passado, é o principal motivo da preocupação do técnico.

Carlos Alberto Torres também defende a convocação de Ronaldinho Gaúcho como eventual substituto de Kaká, caso ele se lesione ou seja envolvido pela marcação adversária. “Hoje, a seleção brasileira depende de Kaká. E se ele se machucar? Nós não temos outro jogador capaz de desequilibrar uma partida de Copa do Mundo e dar o título ao Brasil”, disse nesta sexta-feira, em entrevista para a Reuters, no Rio de Janeiro.

Carlos Alberto Torres, que atuava como lateral-direito, foi o capitão da seleção brasileira na conquista do tricampeonato mundial, em 1970, no México, atuando ao lado de craques, como Pelé, Tostão, Gerson, Rivellino e Jairzinho.

E é justamente a ausência de outros craques que preocupa o capitão do tri. “No passado, o Brasil tinha quatro, cinco, seis grandes jogadores. E todos tinham potencial para decidir uma Copa”, argumentou. “Isso aconteceu quando Garrincha e Pelé foram campeões mundiais. Depois, com Romário em 1994 e Rivaldo e Ronaldo na Copa de 2002”.

"Rooney é o melhor do mundo"

Para ele, Alemanha e Inglaterra são as favoritas ao título. Mas o capitão do tri também coloca Espanha, Itália e Argentina como candidatas ao título mundial. "Nós temos muito respeito pela Alemanha", disse Carlos Alberto Torres, que credita o crescimento da Inglaterra ao trabalho desenvolvido pelo técnico italiano Fabio Capello e ao talendo do atacante Wayne Rooney. "Ele (Rooney) é o melhor jogador do mundo", opina.

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