Da esquerda para a direita: Maurren Maggi, Ivan Zurita (presidente da Nestlé), Juvenal Juvêncio e Julio Casares durante evento no Morumbi
O evento da noite de segunda-feira no bar Santo Paulo, dentro do Morumbi, era para apresentar a mais nova contratada do São Paulo, Maurren Maggi, e a parceria do clube com a Nestlé, acordo que viabilizou a chegada da campeã olímpica de salto em distância. Mas dirigentes e personalidades presentes à celebração aproveitaram para fazer lobby pelo Morumbi na Copa de 2014.
A todo momento se fazia uma menção à ideia de tornar o estádio são-paulino a sede de uma semifinal e até mesmo da abertura do Mundial no Brasil, fato que ainda gera discordâncias entre o clube (e os organizadores da Copa) e a Fifa.
O primeiro a falar sobre o Mundial foi o presidente Juvenal Juvêncio, enquanto comentava sobre a nova pista de atletismo do Morumbi. “O estádio se moderniza, cresce, é um orgulho para nós. O São Paulo cuida e cultiva seu estádio, e com a Copa isso tem evoluído para que nós possamos atender à Fifa”, declarou o mandatário tricolor.
Depois foi a vez do ministro dos esportes, Orlando Silva Jr., também aproveitando uma deixa sobre a modernização do Morumbi. “O estádio já está ficando com cara de abertura de Copa”, afirmou o político, para delírio dos presentes - em geral, dirigentes são-paulinos e familiares.
Além de oficializar a parceria com o São Paulo, o presidente da Nestlé, Ivan Zurita, aproveitou o evento no Morumbi, na noite de segunda-feira, para informar que a empresa será uma das patrocinadoras oficiais da Copa do Mundo de 2014.
"Somos a primeira companhia que fechou acordo com a CBF e com a FIFA para a Copa de 2014", anunciou o mandatário da Nestlé, em primeira-mão.
Segundo a parceria, a empresa terá exclusividade na distribuição de alimentos às delegações de todos os países e nos estádios que receberão jogos no Mundial.
Por fim, o vice-presidente de comunicações e marketing do São Paulo, Julio Casares, também comentou sobre as divergências com a Fifa em relação à capacidade do Morumbi de receber partidas de maior porte em 2014.
“O projeto que nós apresentamos [em Zurique no início de fevereiro] era um projeto básico, que ainda vai sofrer ajustes”, explicou Casares, ressaltando, porém, que o mais importante, por ora, é o acordo firmado com as esferas públicas para a injeção de R$ 34 bilhões na modernização do estádio, da infraestrutura nos arredores do Morumbi e da cidade de São Paulo de uma maneira geral.
No final da semana passada, o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, declarou em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo que o estádio tricolor não tinha condições de receber uma semifinal de Copa. O clube e o comitê paulista para o Mundial responderam ao cartola, lembrando que o projeto apresentado em fevereiro, com ajustes, agradou a Fifa.
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