O lateral-direito passa quase despercebido do grande público, mas tem uma origem de respeito. Fã de cinema, a mãe do hoje titular de Dunga na posição resolveu chamar o filho assim para homenagear o ator Michael Douglas, de filmes como "Um dia de fúria" e "Instinto Selvagem". A grafia errada, no entanto, ajudou a "esconder" a similaridade ao longo dos anos. Seu irmão gêmeo, Marlon, também foi a lembrança de um astro hollywoodiano. Ele só não foi Marlon Brando, no fim, porque as funcionárias do cartório em que os gêmeos Sisenando foram registrados não o deixaram ir adiante.

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Christian Ndri começou sua carreira no Asec Mimosas, a grande academia do futebol marfinense, e foi treinado pelo brasileiro Joel Carlos, que também participou da formação de outros craques locais. Segundo ele, o jovem sempre foi um tanto "marrento", o que lhe rendeu o apelido de "Romário". Para deixar a alcunha mais parecida com a língua local, ficou "Romaric". Koffi não é o único "brasileiro" da Costa do Marfim. Gervais Yao Kouassi, também por influência de Joel, virou "Gervinho", nome que lembrava as diminuições tão comuns entre as estrelas brasileiras no exterior.

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DROGBA É UM DOS CRAQUES DA COPA; CONFIRA O ESPECIAL

Um dos atletas experientes da África do Sul, Sibaya é uma homenagem ao personagem-título da famosa obra do escritor William Shakeaspeare. O pai de Ntuthuko, fã de literatura inglesa, esperava que o caminho seguisse o caminho das letras, mas logo viu que ele estava mais interessada na ação do futebol. Apesar disso, MacBeth é reconhecido como um dos jogadores mais esclarecidos da seleção do país-sede. No ano passado, antes da Copa das Confederações, por exemplo, foi ele quem conversou com o ex-presidente Nelson Mandela, em uma visita da seleção Bafana ao líder político.

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Edson não é dos nomes mais comuns nos Estados Unidos. O de Buddle, atacante da seleção norte-americana, no entanto, tem uma origem especial. Seu pai, um ex-jogador jamaicano, era fã do atacante que liderou o time do Cosmos na década de 1970. Pelé, ou Edson, foi a inspiração para o pai do jogador do Los Angeles Galaxy, que hoje briga por uma vaga no ataque de sua seleção. Esta não foi a primeira homenagem ao "Rei do Futebol" na história. Abedi Pelé, um dos ídolos de Gana, por exemplo, também carregou o nome forte consigo.

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DESTAQUE NA RETA FINAL, ATACANTE PODE SER ATÉ TITULAR

Edson Buddle não é o único "herdeiro" da seleção dos Estados Unidos. O atacante Herculez Gomez, que hoje atua no Puebla, do México, homenageia o guerreiro mitológico grego Hércules, quase um homônimo. A sutil diferença na grafia foi proposital. O pai do Hércules americano queria que o nome do filho rimasse com o sobrenome, Gomez. Natural de Las Vegas, o atacante demorou a se firmar como uma opção para o técnico Bob Bradley. Artilheiro do Torneio Clausura mexicano no primeiro semestre de 2010, Gomez estava desempregado no início do ano, e agora disputará o Mundial.

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