O estádio com nome de pássaro nem é, hoje, o maior do mundo, mas ostentou o título por muitos anos. A história começou na década de 1940, quando o Brasil ganhou o direito de sediar o Mundial de 1950. Influenciados pelo jornalista Mário Filho (que posteriormente daria nome ao local), os políticos da época decidiram investir na construção de uma grande praça esportiva para substituir São Januário, maior até o momento. Apesar de alguns contratempos, o estádio foi erguido a tempo da Copa, mas até hoje é lembrado como palco da vitória uruguaia na final. O episódio ficou conhecido como Maracanazo

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Algozes do Brasil em 1950, os uruguaios haviam coroado uma era de glórias 20 anos antes. Donos de dois títulos olímpicos, os sul-americanos foram premiados pela Fifa com o direito de sediarem a primeira Copa da história, em 1930. Como a data também marcava cem anos da Independência do país, o estádio erguido para a Copa virou o "Centenário". O fim da história é mais feliz que a dos brasileiros. Em um Mundial esvaziado (os europeus boicotaram o torneio por conta da sede distante), os uruguaios sagraram-se campeões diante da Argentina.

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O mais moderno dos estádios de Copas é o de Munique, projetado para o Mundial de 2006. O formato exterior de pneu é só um dos exemplos de tecnologia que cercam a construção. O palco da abertura da Copa da Alemanha hoje é dividido entre Bayern e Munique 1860, rivais locais. Dependendo do "dono da casa", o estádio fica vermelho ou azul. Na Copa, o nome do patrocinador foi vetado e a praça esportiva foi tingida de branco, uma cor neutra. A Allianz Arena recebeu, entre outrosjogos, a abertura do Mundial entre Alemanha e Costa Rica e uma das semifinais, na qual a França eliminou Portugal.

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O estádio na região metropolitana de Paris surgiu como uma das maiores novidades mundiais em termos de arena esportiva. Com amplo espaço interno, o palco da abertura e da final da Copa de 1998 marcou o maior sucesso da França na história do esporte, com o título da Copa diante da sua torcida. Pouco depois, porém, o espaço caiu em desuso. Como os principais times da capital usavam o Parc des Princes como casa, o Stade de France passou a abrigar somente os jogos das seleções nacionais, de futebol e rúgbi. Hoje, o local é tratado como um "elefante branco" do poder público.

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Como todos os seus semelhantes, o estádio de Turim que seria erguido para a Copa de 1990 já era, antes de seu surgimento, uma potência em termos de modernidade. As promessas, porém, nunca saíram do papel. A arena nasceu "velha", como dizem os italianos, com muitos defeitos arquitetônicos das outras praças esportivas da Itália. O resultado é que o palco de um Mundial sonolento e de baixo nível técnico foi literalmente descartado pela Juventus, que mandava seus jogos no local até 2006. Hoje, o Delle Alpi está sendo demolido para virar, em 2011, o novo estádio da equipe italiana.

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