Guillermo Ochoa

O México sempre teve tradição na formação de bons goleiros, como Antonio Carbajal e Jorge Campos, ou mesmo Oswaldo Sanchez, titular na Copa do Mundo em 2006. Grande promessa, Ochoa foi um dos reservas de Sanchez na Alemanha. Ele tinha apenas 20 anos e já impressionava pelas suas grandes atuações pelo clube mais popular do país, o América.

Guillermo Ochoa ainda era conhecido pelo apelido de infância, “Memo”, quando virou jogador do América, aos 15 anos. Ainda em 2004, o veterano Adolfo Rios se aposentou e Memo Ochoa passou à titularidade. Desde então, é unanimidade sob as traves da equipe da capital mexicana.

Nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010, a seleção mexicana não mostrava um bom futebol e chegou a ter sua vaga na África do Sul ameaçada durante o hexagonal final da Concacaf (perdeu três dos quatro primeiros jogos).

Mas graças às atuações de Ochoa – apontado por muitos o jogador mais importante do time – combinadas a uma melhora geral da equipe, os mexicanos conseguiram classificação para o Mundial da África do Sul.

Apesar dos quase 10 anos defendendo as cores do América, a transferência de Ochoa para o futebol europeu após a Copa da África do Sul é dada como quase certa. Ainda mais se seu desejo para a competição se realizar. “Meu sonho é uma final contra o Brasil, indo direto para os pênaltis e eu salvando a última cobrança. Ou melhor, poderíamos estar ganhando de 1 a 0 e eu pegar um pênalti no último minuto”, disse o goleiro ao site da Fifa.

Ainda assim, Ochoa deverá ficar atento: após algumas falhas, como o frango no amistoso contra a Coreia do Norte (vencido pelos mexicanos por 2 a 1), o nome do reserva Luis Ernesto Michel, goleiro e capitão do Chivas, vem sendo cada vez mais mencionado na disputa pela camisa 1.