Mulher de jornalista argentino morto na Copa acusa PM: "mentiram em tudo"

Do UOL, em São Paulo

Revolta. Este é o sentimendo da esposa do jornalista argentino Jorge Luiz 'Topo' López, de 38 anos, que morreu na madrugada do último dia 9 em Guarulhos enquanto cobria a Copa do Mundo. Veronica Brunati - que é correspondente do Marca em Buenos Aires - usou seu Facebook para desabafar sobre o caso.

"Por que eu não quero morar na Argentina ou na América Latina? Por isso: ontem recebi o atestado de óbito do meu marido, e o médico legista mente em tudo. Desde a data em que ocorreu a sua morte, até o lugar e as causas", acusa Brunati, que complemente apontando incongruências no laudo.

"Topo foi morto por três criminosos em uma perseguição policial no centro de Guarulhos, que colidiu com o táxi em que viajava, em 9 de julho às 1 am. Ele não morreu em um acidente em uma rodovia em São Paulo às 21h30 do dia 8 de julho, conforme indicado pelo seu atestado de óbito. Este é o Brasil e a corrupção", argumenta.

Por fim, Veronica Brunati também especula quais seriam os motivos para tais erros cometidos pelo médico legista.

"O que me faz pensar que a polícia também entrou com a queixa errada... de propósito. Esta é a corrupção na América Latina, no Brasil. E me diga que se sente Brasil ao distorcer a certidão de óbito do meu marido para determinar responsabilidades", reclamou.

O jornalista argentino de 38 anos cobria a Copa do Mundo pela rádio "La Red" e pelo diário "Olé" e morreu após se envolver em um acidente de trânsito provocado por uma perseguição policial.
 
A Polícia Militar informou que o jornalista estava em um táxi com destino ao hotel Bristol, onde estava hospedado, quando foi atingido por um veículo roubado. Os bandidos, que tentavam fugir, perderam o controle do carro. Com o impacto da batida, o táxi girou e se chocou com um poste.

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