Conhecido pelo jeito durão de ser durante o tempo que foi capitão da seleção brasileira, o tetracampeão Dunga acredita  que "seu grupo"  de 1994 foi o mais pressionado. Em entrevista ao lado do ex-jogador Caniggia, da Argentina, o ex-técnico do Brasil também defendeu mudanças no time de Luiz Felipe Scolari.

"Pressão que a minha geração teve, em 94, não vai ter nunca. Era pau o tempo todo. Aquela geração tinha um temperamento muito forte. Essa geração não tem pressão, tem ansiedade, de mostrar ao Brasil que pode jogar. Na Copa das Confederações, conseguia fazer gol logo no começo. Agora é diferente. Os jogadores estão ansiosos", opinou Dunga.

Felipão chegou a testar algumas mudanças na equipe titular durante esta semana, antes da partida contra a Colômbia. Dunga é a favor de mudar.

"Foi assim com o Parreira em 94. Deu as oportunidades de quem estava com ele nas eliminatórias, depois começou a mudar. Tem uma hora que o jogador precisa aparecer. Quanto maior é a cobrança, mais é a hora de mostrar a cara", alertou o ex-volante.

Dunga também vê dificuldades para o Brasil na partida desta sexta-feira, conta a Colômbia, pelas quartas de final da Copa.

"A Colômbia melhorou muito com a entrada do Pekerman. Era um time muito desorganizado, sem obediência tática. Mas acredito no Brasil, acho que vai ser mais tranquila do que a partida contra o Chile. A Colômbia joga e deixa jogar. Se repetir os primeiros 20 minutos contra o Chile, ganha" disse.