Costa Rica vira exemplo e Suíça diz que pode bater Argentina
Felipe Pereira
Do UOL, em Manaus (AM)
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EFE/EPA/JEAN-CHRISTOPHE BOTT
25.jun.2014 - Suíços vão às ruas de Lausanne comemorar classificação para as oitavas da Copa do Mundo após vitória sobre Honduras
Considerado um time forte na defesa, mas que marca pouco gols, a Suíça conseguiu um feito neste domingo ao vencer Honduras por 3 a 0. Os jogadores querem mais e não temem a Argentina, adversária nas oitavas de final. O zagueiro Djourou usa a Costa Rica como incentivo para mostrar que resultados inesperados podem acontecer. "Quem antes diria que seria o primeiro lugar no grupo? Se falasse iam dizer que estava brincando".
Ele admite que a seleção rival tem melhores jogadores, mas afirma que se a Suíça não acreditar deve pegar o avião de volta para casa. "No campo são 11 contra 11 e quando o juiz apita começa uma luta e é preciso ver o que acontece".
O zagueiro declara o óbvio, que Messi preocupa, e pede inteligência e ajuda do time para manter o atacante longe da área. Djourou ressalta que é importante evitar que o argentino receba a bola com espaço para dominar e partir para cima da defesa. Justifica que nestas situação fica complicado recuperar a bola, por isso fala que todos têm que auxiliar na marcação.
O atacante Mehmedi é favorável a um esquema de jogo com cuidados na zaga para evitar chances de gol aos adversários. Ele lembra que contra a França a equipe deixou espaços e sofreu com os contra-ataques. O atleta quer o time concentrado e disciplinado
O meia Xhaka não ve motivos para mudar a estratégia que rendeu a vitória por 3 a 0 contra Honduras. Mas sabe que trata-se de um adversário diferente e ajustes são necessários. Por isso, conta que os jogadores verão a gravação do jogo deste domingo para analisar o que funciona e deve ser repetido diante da Argentina. Mas assim como os companheiros, mantém a esperança de ser a zebra das oitavas. Suíça e Argentina se enfrentam em São Paulo na próxima terça-feira.
A vitória da Suíça também impediu a aposentadoria do técnico do time. O alemão Ottmar Hitzfeld, 65 anos, já avisou que esta será a última competição que participa na carreira.