Ingresso de cartola do Chile é vendido por R$ 1,7 mil e gera investigação
Jeremias Wernek
Do UOL, em Belo Horizonte
-
Reprodução/Twitter
Comprador foi o irmão do ator Pablo Diaz, que contou o caso no Twitter
A federação chilena de futebol instaurou uma investigação interna para apurar como um de seus ingressos para a partida contra a Holanda, na última segunda-feira, foi revendido na porta do Itaquerão. E por 800 dólares (equivalente a R$ 1,7 mil). O caso se tornou público porque o comprador foi o irmão do ator Pablo Diaz, que contou o caso no Twitter.
Diaz postou a foto do tíquete, que aparece com o nome da federação chilena e o preço original: 90 dólares (R$ 198) e a repercussão na imprensa chilena foi grande.
De acordo com a federação, 700 ingressos foram adquiridos junto à Fifa e revendidos para um grupo chamado 'família do futebol'. Que engloba dirigentes e patrocinadores da seleção. E deste nicho saiu a entrada revendida.
"Pedimos até auxílio da Fifa para rastrear a entrada, mas ela nos disse que não tem o nome da pessoa. Estamos investigando internamente para localizar quem cometeu este grave erro", disse o chefe de comunicação da Associação Nacional de Futebol Profissional do Chile, Hector Olave.
O tema dos ingressos já gerou debate na delegação chilena. Pouco antes de chegar a Belo Horizonte, o grupo de jogadores manifestou sua insatisfação com o número de entradas recebido para dar aos seus familiares. A federação distribuiu quatro tíquetes para cada atleta, mas eles contavam com pelo menos oito bilhetes.
O Chile enfrenta o Brasil no próximo sábado, às 13h, no Mineirão em partida válida pelas oitavas de final do Mundial. No grupo B, venceu Austrália e Espanha. E foi derrotado pela Holanda, justamente no dia da revenda do ingresso.