Expulsão injusta desclassificou Itália, diz técnico
Fabio Maisonnave Marcel Merguizo
Da Folha de S. Paulo, em Natal
O técnico italiano Cesare Prandelli, que pediu demissão após a eliminação da sua seleção, disse que a expulsão do meia Marchisio, aos 16 min do segundo tempo, foi injusta e mudou o jogou a favor do Uruguai. A derrota por 1 a 0 eliminou a Azzurra.
Ele defendeu que a Fifa use "todos os meios" para evitar erros da arbitragem.
"Estou convencido de que é preciso usar ao máximo os meios à disposição", disse, nesta terça-feira, ao ser questionado sobre o uso de imagens pela arbitragem durante a partida. "O futebol é maravilhoso quando dois times mostram disposição para jogar. A partida mostrou que uma expulsão injusta levou à desclassificação da Itália."
No lance, o meia italiano entrou de sola na perna do volante Arévalo. Foi expulso sem receber o cartão amarelo.
Prandelli, no entanto, se recusou a comentar o lance mais polêmico da arbitragem, que ignorou a mordida do atacante Suárez nas costas do zagueiro italiano Chiellini.
No lance seguinte, o Godín fez o gol uruguaio, de cabeça, após cobrança de escanteio, aos 36 min do segundo tempo.
"Não queria entrar nesse mérito, não vi o incidente", afirmou.
Com a derrota, a Itália ficou terceiro no grupo, com três pontos –ganhou da Inglaterra no primeiro jogo e depois perdeu para a "zebra" Costa Rica, primeira colocada do grupo.
O Uruguai agora deve jogar contra a Colômbia nas oitavas, neste sábado (28), no Maracanã, às 17h.