Em estádio corintiano, Valvidia minimiza vaias e não foge de polêmicas

Luis Augusto Simon

Do UOL, em São Paulo

Valdivia foi muito aplaudido pela torcida chilena quando entrou. Foi vaiado também, majoritariamente por corintianos, donos do estádio.  Para ele, surpreendentemente calmo e sereno após a derrota, nada a estranhar.

"Só penso nos aplausos e espero que nossa torcida continue nos aplaudindo até o próximo jogo, em Belo Horizonte", disse o meia, que ainda lamentou não ter balançado as redes como fez na estreia da sua seleção nesta Copa.

"A gente ficou com muitos atacantes, pressionou bastante, mas não adiantou nada.  Eles tinham muita gente na defesa, pelo menos cinco, às vezes até oito. Não conseguimos vencer, mas estamos prontos para o próximo adversário. Não sei quem será, mas com certeza não haverá uma defesa tão forte".

O treinador Jorge Sampaoli também criticou a tática de Van Gaal. "Nosso time tentou jogr e a Holanda se defendeu com muita gente. Bem, já passou, para irmos mais longe, temos de melhorar muito".

Valdivia falou um pouco sobre o Brasil. Só um pouco. "É um grande time, joga de forma intensa e tem individualidades. E não tem vantagem nenhuma jogar aqui. Até os chineses sabem como o Brasil joga, todo mundo se conhece, não vou poder ajudar em nada".

Muito centrado, Valdivia não aceitou questões polêmicas, embora não se negasse a responder.  "Minha relação com o treinador é boa, embora eu não comece os jogos. Todo mundo gostaria de ser titular, mas eu respeito".

Até onde o Chile pode ir? "Daqui a cinco dias, eu respondo".

E o Palmeiras, no Brasileiro, vai longe? "Hoje, eu só falo do Chile".

E a Copa como está? "Dentro do que eu posso ver, hotéis, campos e aeroportos, só posso dizer que é nota dez". 

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