Costa Rica não aceita favoritismo contra Inglaterra: "É a mãe do futebol"

Jeremias Wernek

Do UOL, em Belo Horizonte

A Costa Rica chegou para ser saco de pancadas do grupo D, mas tem 100% de aproveitamento. A Inglaterra veio ao Brasil para provar uma oxigenação em sua seleção, porém já está eliminada. O jogo desta terça-feira no Mineirão, portanto, tem uma inversão de favoritismo. Mas os costa-riquenhos não querem aceitar o rótulo.

"A mãe do futebol não pode ir embora sem ganhar pontos. Não vai querer voltar para casa sem nada nas mãos. Ontem, hoje e sempre a Inglaterra será favorita", disse Jorge Luis Pinto, técnico da sensação do Mundial.

A declaração faz parte da estratégia da Costa Rica. Em outros pontos da entrevista oficial da véspera da partida, o comandante da seleção afirmou que seu time não mudará o jeito de jogar. E que mesmo depois de garantir classificação e assombrar o mundo do futebol, quer mais.

"Sim, as coisas vão ficar mais complicadas, todos já nos conhecem agora. Mas nós queremos dar mais também. Queremos ter mais a bola e jogar mais. Queremos ir mais além, ir mais longe. Estamos preparados para isso", afirmou Pinto.

A estratégia é deixar a Inglaterra com a obrigação de jogar. E aí tentar repetir o efeito surpresa aplicado diante de Uruguai e Itália. Que resultou em seis pontos e classificação para as oitavas de final.

"Passamos de uma etapa crítica, muito difícil. E isso nos dá muita confiança, nos deu estrutura emocional. Mas queremos mais. Esse é o nosso sonho [...] A Inglaterra tem história, tem ótimos jogadores. Não podemos dar espaço para Sterling e Welback, por exemplo", citou.

A formação da Costa Rica para o jogo, porém, não está confirmada. Jorge Luis Pinto informou que fará duas modificações em relação ao time que venceu a Itália, mas não revelou os nomes. O atacante Campbell é um dos mais cotados a sair, sendo preservado para o jogo das oitavas de final.

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