Suíço se queixa dos preços em Salvador: "está tudo muito caro"

Vagner Magalhães

Do UOL, em Salvador

  • Vagner Magalhães/UOL

    Suíços que foram a Salvador para assistir ao jogo contra a França acharam a cidade muito cara

    Suíços que foram a Salvador para assistir ao jogo contra a França acharam a cidade muito cara

O bancário Luca Nussbaumer, 38, mora em Zurique, uma das principais cidades da Suíça. Em um estudo publicado pela Economist Intelligence Unit (EIU), braço de pesquisas da revista britânica The Economist, a cidade é a quarta mais cara do mundo para se viver. Ainda assim, ele se queixa dos preços praticados em Salvador para esta Copa do Mundo.

"As coisas aqui me pareceram muito caras. Desde o transporte até a alimentação. Costumo ir ao Rio de Janeiro. Meu pai é suíço e trabalha lá. Esperava uma explosão de preços lá, mas não senti muita diferença do ano passado para cá. Mas Salvador me parece que está mais cara do que o Rio", disse ele, que foi à capital baiana para acompanhar o jogo da tarde desta sexta-feira entre Suíça e França.

Ele está com um grupo de outros seis suíços na cidade. Como trabalha para um banco brasileiro em Zurique, aprendeu um pouco de português, ainda que com alguma dificuldade. Mas apesar dos preços, gostou muito de Salvador e do clima que o Brasil vive por conta do Mundial de futebol.

"O pessoal que está comigo também está curtindo bastante a cidade", disse ele. Apesar de a Suíça ser um país menor do que a França, a torcida para o jogo desta tarde é maior do que a francesa.

"Talvez isso seja também por conta da questão econômica. Os suíços gostam de viajar e neste momento estão em um melhor momento na economia do que os franceses".

Ele diz que o grupo, depois do jogo contra a França, deve permanecer mais uns dias na cidade e depois retorna à Europa. O último jogo da Suíça na primeira fase é em Manaus, contra Honduras, viagem que foi descartada pelo grupo. "É muito longe e acabaria encarecendo demais a viagem", disse ele.

Os suíços, apesar de estarem vestidos com roupas de uma luta suíça, se diz da paz. "Viemos aqui apenas nos divertir. Não queremos guerra", diverte-se Nussbaumer. Por conta da vizinhança, França e Suíça tem uma rivalidade local, notadamente no futebol.

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