Perto de eliminação na Copa, técnico inglês garante que não pedirá demissão
Do UOL, em São Paulo
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Técnico da Inglaterra diz que não vai pedir demissão, mas deixa cargo à disposição
A vitória do Uruguai sobre a Inglaterra deixou o "english Team" praticamente sem chances de avançar para as oitavas-de-final da Copa do Mundo. Apesar da iminente eliminação ainda na fase de grupos do Mundial, o técnico Roy Hodgson disse que não cogita deixar o seu cargo de técnico da seleção inglesa.
"Não tenho intenção de me demitir", revelou o treinador de 66 anos à rede britânica BBC.
"Estou bastante feliz com o modo como os jogadores têm respondido ao trabalho que fiz. Estou muito desiludido, claro, mas não vejo necessidade de me demitir."
Embora descarte entregar o posto de treinador, que assumiu há pouco mais de dois anos, Hodgson diz que cabe a Federação Inglesa decidir seu futuro no comando da seleção inglesa.
"Se a federação [inglesa de futebol] achar que não sou o homem certo para fazer o trabalho, isso será a decisão deles, não minha", completou o treinador, que tem mais dois anos de contrato por cumprir.
Contratado para substituir o então demissionário Fabio Capello às vésperas da Euro-2012, Hodgson iniciou um trabalho de renovação da seleção inglesa , apostando em jogadores jovens como os defensores Phil Jones e Luke Shaw.
Para ter chances de classificação para as oitavas-de-final, a Inglaterra depende uma combinação de resultados: precisa vencer a Costa Rica e ainda torcer por duas vitórias da Itália (contra a Costa Rica e Uruguai). Caso isso aconteça, os italianos somarão 9 pontos, enquanto haverá um triplo empate de 3 pontos entre ingleses, costarriquenhos e uruguaios, e a segunda vaga do Grupo D seria decidida pelos critérios de desempate.