O goleiro Fernando Muslera, que fez na vitória por 2 a 1 contra a Inglaterra uma de suas partidas mais seguras pela seleção do Uruguai, não tem dúvidas ao citar seu maior momento no jogo. "Foi aquela defesa no chute do Rooney no segundo tempo. Estava muito cedo para eles empatarem o jogo".

Além das defesas, foi de um chute seu, escorado de cabeça por Cavani, que saiu o segundo gol. "É uma jogada comum para nós, porque o Cavani é alto e o Suárez é rápido, mas não é algo que se ensaie sempre, foi algo natural pelo momento do jogo", afirmou.

Como todos, Muslera repetiu o discurso da superação. "Acho que as outras equipes não estão acostumadas a sofrer como a gente. Isso faz com que o time cresça. São muitas finais, temos de jogar no limite sempre", disse.

Se foi uma atuação brilhante, mais brilhante era a camisa dele, laranja fluorescente. Parece atrair os chutes. "Nada disso", ele diz, rindo.

"Gosto de camisas negras, mas as marcas agora fazem assim. Mais importante do que a cor da camisa é a boa colocação do goleiro e dos companheiros de defesa", afirmou.