Efeito colateral: calor de Manaus dificulta encher o pote do antidoping

Felipe Pereira

Do UOL, em Manaus

As condições climáticas de Manaus estão criando uma dificuldade não prevista antes da Copa. Alguns jogadores escolhidos para o exame antidoping enfrentam problemas para encher o pote que é enviado para o laboratório. Pelo horário de Brasília eram 23h30 quando o croata Modric, que joga no Real Madrid, conseguiu cumprir a obrigação e pôde deixar o estádio.

"Eu sempre preciso de uma hora e meia todos os jogos. Mas estou certo que este clima fez as coisas ficarem pior", contou o meio campo. Ele acrescentou que durante a partida enfrentou dificuldades por causa da umidade de Manaus, mas ressaltou que o importante foi a vitória.

Não foi a primeira vez que um atleta teve dificuldades para conseguir urinar após um jogo em Manaus. Uma hora depois da partida entre Camarões e Croácia, nesta quarta-feira, um funcionário da Fifa (Federação Internacional de Futebol) se dirigiu aos jornalistas que esperavam na zona mista. Ele afirmou que pela experiência obtida no confronto Itália e Inglaterra seria necessário esperar bastante porque iria demorar para os jogadores serem liberados do antidoping.

Por este motivo, comunicou que o tempo de espera por Modric deveria ser longo. Estava correto. A explicação para a dificuldade dos jogadores é que durante a partida há tamanha perda de líquidos que o organismo demorar se reequilibrar.

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