Kompany admite nervosismo, mas diz que Bélgica reagiu bem na estreia

Jeremias Wernek

Do UOL, em Belo Horizonte

Voltar a uma Copa do Mundo depois de 12 anos de ausência pesou para Bélgica. O zagueiro e capitão Vincent Kompany admitiu que o rendimento contra a Argélia teve influência do nervosismo. Sentimento que afetou a atuação no primeiro tempo e fez os africanos saíram na frente no Mineirão. Somente na etapa final a sensação europeia confirmou o favoritismo e venceu.

"Nos primeiros minutos, por ser a primeira Copa de todos – menos o Van Buyten, teve sim (ansiedade excessiva). Nos primeiros 15 minutos sentimos. Mas depois disto, controlamos o jogo. E nunca ficamos em pânico, não. Já tínhamos passado por situações assim nas eliminatórias", disse Kompany.

A volta ao Mundial foi um tema bastante tratado na véspera do confronto pelo grupo H. Marc Wilmots, treinador do time que passou invicto nas eliminatórias, lembrou a eliminação para o Brasil, na Copa do Mundo de 2002. Mas também pediu para a Bélgica começar a olhar para frente.

"No segundo tempo fomos mais rápidos e pressionamos melhor. O segundo tempo foi bem melhor", resumiu o centroavante Lukaku. "O nosso time é jovem, mas joga junto há tempos. E reagimos bem, como um time vencedor, um time grande", completou.

Na segunda rodada, a Bélgica encara a Rússia. Jogo marcado para o próximo domingo, às 13h, no Maracanã. Já a Argélia enfrenta a Coreia do Sul, no mesmo dia, mas em Curitiba, na Arena da Baixada.

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