Quando a Copa de 2002 foi realizada, Hosik Shin tinha 12 anos. Jihyeon Kim, 14. Ainda assim, o ambiente que viram nas ruas do país natal ainda está claro na memória dos dois sul-coreanos. Prova disso é que esse foi o primeiro parâmetro usado por ambos para avaliar o Mundial de 2014, no Brasil. E para concluir que as festas na América do Sul são melhores.

"Não fui ao estádio, mas acompanhei as festas nas ruas. A Coreia do Sul de 2002 tinha um ambiente muito parecido com o do Brasil atual, mas com outra cor. Aqui se vê muito amarelo nas ruas, e lá o vermelho era a cor predominante", comparou Shin, que está em Cuiabá para ver a estreia dos sul-coreanos na Copa de 2014.

Antes de Cuaibá, os dois turistas passaram por São Paulo. Os dois já acompanharam jogos da Copa de 2014 em Fan Fests montados pela Fifa. "O clima é parecido, mas as festas brasileiras são melhores. Sâo muito animadas!", afirmou Kim.

Um dos motivos para Kim preferir as festas do Brasil é o comportamento das pessoas: "Aqui todo mundo dança. As mulheres da Coreia do Sul não fazem isso".

No domingo, Shin e Kim estiveram no hotel para receber a delegação da Coreia do Sul em Cuiabá. Os traços orientais na fisionomia logo transformaram os dois em estrelas – eles chegaram a ser abordados por um grupo de torcedores locais para tirar fotos.

"É minha primeira Copa ao vivo. Na verdade, contando com a de 2002, esta é a segunda. Estou adorando o país. O Brasil é um país muito bom", elogiou Shin.

A única reclamação que os dois fizeram sobre a sede da atual Copa, segundo Shin, foi o preço de hospedagem: "Estamos em um hostel confortável, mas muito caro! Achamos normais os preços de comida e bebida, mas aqui as pessoas pagam muito por um lugar para ficar".