Os erros da arbitragem nas primeiras partidas da Copa-2014 não provocaram nenhuma mudança na escalação dos árbitros, esclareceu a Fifa, neste sábado. Em 2012, bem antes do Mundial, a entidade acabou com a restrição de um juiz do mesmo continente de um dos times para apitar a partida. Mas ainda há uma preferência para evitar essa coincidência, como fica claro pelos escolhidos para os oito primeiros jogos.

Até a Copa-2010 só era permitido que árbitros da mesma confederação continental dos dois países atuassem em um jogo. Por exemplo, o inglês Howard Web apitou a final entre Holanda e Espanha.

Mas, no início da preparação para o Mundial-2014, a Fifa decidiu que não precisaria haver restrição de continentes quando fosse necessário mesmo se houvesse países de regiões diferentes. A assessoria da Fifa informou que a qualidade deve prevalecer, e isso foi decidido há longo tempo. Mas a medida deve ser aplicada com mais vigor para as partidas finais.

Até agora, em oito confrontos com juiz definido, a federação internacional escalou juízes europeus para jogos do velho continente, como Holanda e Espanha. De resto, evitou que uma mesma confederação tivesse um juiz e um time em campo. Foi o japonês Yishi Nishimura quem errou ao marcar o pênalti sobre Fred, no jogo entre Brasil e Croácia.

Repita-se: após as falhas claras em duas partidas, e lances duvidosos em outras, a Fifa não tomou nenhuma atitude para modificar a arbitragem da Copa. Até porque o presidente da federação internacional, Joseph Blatter, afirmou que a marcação da penalidade sobre Fred foi absolutamente correta. Assim, não faz sentido haver uma modificação entre os juízes.