Voltar a jogar uma Copa do Mundo, após 16 anos de ausência, e ganhar por 3 a 0 foi além das expectativas da própria Colômbia. Depois de superar a Grécia, neste sábado no Mineirão, o time de José Pekerman já tem na ponta da língua o discurso para a sequência do grupo C: pés no chão e consciência de que agora, com o triunfo na bagagem, a responsabilidade será maior.

"Fizemos uma grande partida, mas todo jogo vai ser difícil. Temos que seguir em frente, contra a Costa do Marfim vai ser um osso duro de roer", comentou Juan Cuadrado.

As palavras do camisa 11 pareciam ecoar pela zona mista. Um sentimento de alívio entre os colombianos existia sim. Mas também uma parcimônia forçada, um pé no freio com a euforia da torcida que invadiu Belo Horizonte.

"Este começo foi lindo, foi uma experiência linda. Mas temos que saber que não terminou, vem um segundo jogo. E nossa responsabilidade vai aumentar", disse o volante Fredy Guarín.

Mais do que os três pontos, a Colômbia obteve outro grande trunfo. Conseguiu obter saldo de gols diante de um time que é definido como excelente defensor.

"Somos conscientes e temos que continuar com a cabeça no lugar. Sem empolgação", apontou Guarín. "Todos nós sonhamos com isto, em estar em uma Copa. Ser titular e claro: ganhar. Cumprimos este pequeno sonho", resumiu Zapata.

A Colômbia volta a campo na próxima quinta-feira, em Brasília, no Mané Garrincha, contra a Costa do Marfim. Uma vitória poderá deixar a vaga nas oitavas de final muito bem encaminhada.