Jornal chileno chama Cuiabá de "inferno", mas seleções preveem jogo aberto

Guilherme Costa

Do UOL, em Cuiabá (MT)

  • AP Photo/Bruno Magalhaes

    11.jun.2014 - Alexis Sanchez, do Barcelona, participa de treino da seleção do Chile em Belo Horizonte ao lado de Arturo Vidal

    11.jun.2014 - Alexis Sanchez, do Barcelona, participa de treino da seleção do Chile em Belo Horizonte ao lado de Arturo Vidal

"O inferno de Cuiabá". Foi assim que o jornal chileno "La Tercera" definiu a capital mato-grossense, cidade em que o Chile vai estrear na Copa do Mundo de 2014. O primeiro jogo dos sul-americanos no torneio será realizado às 19h desta sexta-feira (horário de Brasília), contra a Austrália, e o calor será um componente fundamental no duelo. A despeito das altas temperaturas da sede da partida, os dois técnicos preveem um confronto aberto.

A previsão do tempo aponta máxima de 33ºC em Cuiabá nesta sexta-feira. No período da Copa, a estimativa é que a capital mato-grossense tenha as maiores temperaturas entre as sedes. Além disso, pesa na cidade a umidade, que pode chegar a 66% nesta sexta-feira.

"Espera-se que a partida entre Chile e Austrália seja disputada com até 34ºC. Mesmo com a cidade parcialmente nublada", escreveu o "La Tercera".

O calor foi um dos motivos de o Chile ter escolhido Belo Horizonte para fazer parte da preparação para a Copa do Mundo. O técnico Jorge Sampaoli comandou treinos em horários similares ao do jogo desta sexta-feira.

"Em Belo Horizonte também treinamos com sol e altas temperaturas, e nós nos adaptamos bem. Então, não haverá mudanças", disse o meio-campista Marcelo Díaz ao jornal "La Tercera".

Também foi o clima um dos fatores que influenciaram a programação australiana. Os Socceroos foram a primeira seleção a chegar ao Brasil para a Copa. "O país tem climas diferentes, e nós precisávamos de um tempo para viver isso. Nós provavelmente teremos de nos adaptar a diferentes condições pelo país", disse o técnico Ange Postecoglou.

No caso da Austrália, outro fator preocupou o treinador: "Tivemos de nos adaptar ao fuso horário. Nós trocamos o dia pela noite para jogar aqui no Brasil. Então, precisamos de um tempo extra para recuperar energias".

Ainda assim, os dois times esperam um jogo franco nesta sexta-feira. "Vai ser um duelo futebolístico e não físico", avaliou Sampaoli. "Eles têm um futebol agressivo, gostam de manter a posse e gostam de fazer pressão. Sabemos que o Chile vai nos atacar, mas também tentaremos explorar as áreas mais expostas deles", avisou Postecoglou.

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