Integrante da comissão técnica da Inglaterra é barrado na Arena Amazônia

Felipe Pereira

Do UOL, em Manaus

A segurança da Arena Amazônia barrou um funcionário da equipe de estatística da Inglaterra depois do treino da equipe na tarde desta sexta-feira. O homem estava preocupado porque perderia o ônibus de volta para o hotel e com a credencial em mãos explicava aos voluntários que estavam na sala de imprensa que tinha acesso a todas as áreas do estádio. Ele também exibia a camisa que somente os integrantes da delegação inglesa usam e com o escudo da associação de futebol entre os dedos continuava tentando ser entendido.

Era inútil porque ninguém falava inglês no local. A moça que se dipôs ajudar compreendeu somente as palavras bus e hotel. Então a voluntária tentou convencer o homem a usar o serviço da FIFA que leva jornalsitas aos locais em que estão hospedados. Mas o estatístico nem pode argumentar porque não entendera nada do que foi dito num inglês precário.

A situação foi resolvida no momento em que um jornalista que fala as duas línguas chegou ao local. O funcionário da comissão técnica inglesa explicou que trabalha na equipe de estatística e foi as arquibancadas para saber onde posicionar as câmeras que filmarão a partida e verificar a localização das tomadas. A gravação é feita para o treinador analisar onde acertou e errou na estratégia e medir o desempenho dos jogadores.

Quando voltava para encontrar o time, o homem o integrante da comissão técnica não foi autorizado a descer para os andares inferiores ao nível do solo. O segurança, que também não fala inglês, explicaria mais tarde que recebeu ordem da FIFA para não deixar ninguém passar. Naquele momento a Inglaterra terminara o reconhecimento do gramado e estava no vestiário.

Era este o local que o estatístico precisava chegar e não conseguia . Sem entender o que acontecia os seguranças acionaram os superiores e a como a situação não se resolvia o homem começou a caminhar pelo estádio a procura de algum voluntário. Os únicos que encontrou estavam na entrada da sala de coletivas e só falavam português.

Depois que a situação se resolveu o responsável pela segurança não soube informar se ele conseguiu pegar o ônibus. Um segurança disse que pela demora era óbvio que não, o que provocou um olhar de reprovação do chefe.

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