Ao contrário do que ocorreu em outros continentes, o congresso da UEFA (Federação Europeia de Futebol) mostrou uma forte oposição ao presidente da Fifa, Joseph Blatter. Ele foi confrontado ao afirmar que queria continuar no comando da entidade, e a maioria deles expressou a vontade de que ele saísse da entidade após 2015.

Logo que chegou ao congressos, como fizera em todos os outros quatro, Blatter fez um discurso em que dizia ter mudado de ideia sobre deixar a federação internacional em 2015, ao final do seu mandato. E contou que pretendia tentar a reeleição. Dirigentes da América Central, da Africa, da Asia e da Oceania o aplaudiram de forma unânime ainda mais quando ele anunciou bônus em dinheiro para cada federação por conta dos bons resultados financeiros da federação.

Não foi o que aconteceu na UEFA. O presidente da federação Holandesa, Micheal Van Pragg, afirmou que respeitava ele, mas entendia que Blatter deveria sair da Fifa. "Ele disse que mudou de ideia. Me levantei e afirmei 'gosto de você, você conhece a minha mulher. Não é pessoal. Mas, se você olhar a reputação da Fifa nos últimos anos… E você é o responsável. Ele afirmou que o Qatar não foi sua escolha, mas foi do seu comitê executivo."