Aproximando-se a data de início do período de treinos da seleção brasileira, o atacante Jô revelou que voltará a trabalhar com bola no máximo até a próxima terça-feira, demonstrando estar quase totalmente recuperado da entorse no joelho direito, contusão sofrida no jogo contra o Goiás pelo Campeonato Brasileiro.

"Já evoluí bastante. O médico deve me liberar para o jogo contra o Criciúma, que é o último antes da apresentação para a seleção", afirmou Jô, em entrevista ao Arena Sportv, na tarde desta sexta-feira. O jogo com o Criciúma, no dioa 25 de maio, será disputado no Ipatingão, já que o Independência estará à disposição da Fifa para ser utilizado como estádio de treinamento na Copa do Mundo.

Aos 27 anos, Jô se considera um jogador "pronto" para disputar a Copa do Mundo, por ter passado por "altos e baixos" em sua carreira. "Eu saí com 17 para 18, numa época que o futebol russo não era muito bem visto. Mas ganhei muita experiência em termos de futebol e de vida. Depois me mudei para a Inglaterra, onde amadureci muito em termos técnicos e táticos", comentou.

Jô considera que a sua convocação entre os 23 jogadores que disputarão a Copa do Mundo é consequência do bom trabalho feito pelo Atlético-MG, em 2013, especialmente na vitoriosa campanha da Libertadores.

"Eu vinha fazendo um bom trabalho antes da Copa das Confederações, principalmente na Libertadores, depois fui bem na Copa das Confederações e nos amistosos. Então, o Felipão ganhou confiança em mim. Eu me senti realmente importante, ele me deu muita moral. Então aproveitei todos os momentos como se fossem o último", salientou.

Para Jô, Felipão tem a qualidade de "proteger" os jogadores. "Ele conseguiu manter uma base da Copa das Confederações até a lista final da Copa do Mundo. Então você acaba se acostumando com os jogadores, dentro e fora de campo. Deixa o ambiente alegre, tranquilo e acaba virando quase que uma família mesmo", comentou.

O atacante atleticano espera apoio total da torcida brasileira e aposta que isso acontecerá de forma ainda mais intensa do que na Copa das Confederações. "A torcida do Brasil foi realmente aquela torcida apaixonada. Esqueceu o extra-campo, como as manifestações. Desde o momento do hino, que começava e ela terminava. Acho que na Copa do Mundo não será diferente. Todo mundo vai passar um pouco de energia positiva pra buscar o título", observou.