Ronaldo diz que Brasil tem dinheiro para fazer estádios e hospitais
Paulo Passos
Do UOL, em São Paulo
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EFE/Marcelo Sayão
Ronaldo participou de forma relâmpago do sorteio dos grupos da Copa
Ronaldo Fenômeno participou da gravação do programa Altas Horas, nesta quinta-feira, e foi alvo de inúmeras perguntas. Além de piadas sobre o seu peso, o ex-atacante da seleção teve de responder perguntas sobre um recente vídeo que foi divulgado na web, no qual ele disse que a Copa do Mundo não seria feita com mais hospitais.
"Foi um vídeo fora do contexto, colocando uma coisa óbvia. Para se fazer Copa, precisamos de estádios. A gente tem outras prioridades também. O Brasil tem muito dinheiro, tem que fazer tudo isso. É possível fazer tudo", declarou o atual membro do Conselho do COL (Comitê Organizador Local da Copa).
Durante a entrevista, Ronaldo Fenômeno ainda lembrou dos bastidores da Copa do Mundo de 2002, na qual ele ajudou o Brasil a se tornar pentacampeão, e também teve que ouvir piadas sobre o seu peso.
O atacante revelou que Felipão o proibia de aproveitar os rebotes, após defesas dos goleiros nos treinos da seleção. E foi numa jogada assim que ele marcou um dos gols da final contra a Alemanha.
"Felipão me proibia de ir no rebote nos treinos. Ele me tirava da atividade, a gente discutia. Rebote para o centroavante dá mais dinheiro que bolsa de valores", brincou o craque.
Depois, ao ouvir do humorista Marcos Veras que ele deveria ir para o Vasco, Ronaldo riu. O ex-atacante, porém, não teve tempo para responder. Antes dele, o cantor Falcão emendou uma piada: "Ai vai afundar mais ainda".
Após o telão do programa exibir vários gols do ex-centroavante da seleção brasileira, Ronaldo ironizou: "Deu saudade de quando eu tinha dois dígitos no peso. Há muitos quilos atrás... Eu tinha 72 quilos", lembrou.