Jornal italiano associa morte de ex-jogador brasileiro a 'Copa do Terror'
Do UOL, em São Paulo
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Reprodução/Bangu Atlético Clube
Marido da policial militar Geisa Silva, lotada na UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) do São Carlos. João Rodrigo Silva Santos, 35, foi decapitado e sua cabeça foi deixado em frente à casa onde morava, em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, dentro de uma mochila.
O jornal italiano Gazzetta dello Sport mostrou-se bastante assustado com o crime cometido na madrugada desta terça-feira, no Rio de Janeiro, quando João Rodrigo Silva Santos, ex-jogador do Bangu e marido de uma PM de UPP, foi decapitado e teve a sua cabeça deixava em frente a casa onde morava.
O jornal associou a morte do ex-jogador com uma possível 'Copa do Terror' em 2014 aqui no Brasil: "Periferia violenta do Brasil: um problema que preocupa, ainda mais tendo em vista a Copa do Mundo que acontecerá no país no próximo verão (europeu)", escreveu em suas páginas.
Apesar da matéria também constatar que o futebol 'muito provavelmente' não teve nenhuma ligação com o crime ocorrido, não deixou de fazer outro alerta: "O que é certo é que a violência é alta. Recentemente, o PCC (Primeiro Comando da Capital), de São Paulo, prometeu uma Copa do Mundo do Terror".
Morte de esportistas
O Brasil vem investindo muito dinheiro na realização da Copa do Mundo. Além da violência, problemas de infraestrutura, como aeroportos e metrôs, também estão sendo alvo de investimentos do governo. A maioria dos estádio construídos para o evento já estão prontos ou pelo menos dentro do prazo de execução. Nesta quarta-feira a Fifa visitou e aprovou o gramado do Itaquerão, em São Paulo.
Entretanto, o aumento dos gastos previstos também é uma realidade. Os investimentos nas reformas dos Centros de Treinamentos para a Copa já cresceram 72%.