A batalha entre policiais e manifestantes na quarta-feira, dia da vitória do Brasil sobre o México, deixou marcas na cidade de Fortaleza. Na principal via de acesso ao Castelão, o UOL Esporte flagrou nesta quinta a presença de muitos tijolos quebrados e sujeira na pista.

Um posto que fica em frente ao local que serviu de concentração para os manifestantes no dia do protesto foi quem mais saiu no prejuízo. Apesar de ter oferecido água e servido de abrigo para os que fugiam do sol, o local sofreu com a depredação e o saqueamento.

Com a partida em andamento na Arena Castelão,  alguns dos manifestantes mais radicais aproveitaram para invadir a loja de conveniência do posto e 'fazerem a limpa', levando garrafas de refrigerante, água, cerveja e energéticos. Além disso, duas bombas de gasolina foram danificadas.

Os funcionários do posto ficaram assustados com tudo que viram e não souberam precisar o número de invasores ao local. "Era muita gente, mas aquilo não era manifestante. Eram vagabundos, vândalos", diz um dos trabalhadores.  O prejuízo, embora não oficial, é estimado em cerca de 300 garrafas levadas, e deve chegar a quase 10 mil reais, entre geladeiras quebradas (cinco), produtos roubados e bombas danificadas.

Tapumes de obras na beira da avenida eram recolocados em seus devidos lugares. Durante o protesto, eles foram usados como escudo para os manifestantes se protegerem dos tiros de balas de borracha e bombas lançados pelos policiais.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública de Fortaleza, 50 policiais que trabalharam na manifestação ficaram feridos, sendo que oito com certa gravidade. Nenhum deles, porém, está hospitalizado mais. Entre os populares, os líderes não souberam informar quantos feridos.

A batalha entre policiais e manifestantes na quarta-feira, dia da vitória do Brasil sobre o México, deixou marcas na cidade de Fortaleza. Na principal via de acesso ao Castelão, o UOL Esporte flagrou nesta quinta a presença de muitos tijolos quebrados e sujeira na pista.

Um posto que fica em frente ao local que serviu de concentração para os manifestantes no dia do protesto foi quem mais saiu no prejuízo. Apesar de ter oferecido água e servido de abrigo para os que fugiam do sol, o local sofreu com a depredação e o saqueamento.

Com a partida em andamento na Arena Castelão,  alguns dos manifestantes mais radicais aproveitaram para invadir a loja de conveniência do posto e 'fazerem a limpa', levando garrafas de refrigerante, água, cerveja e energéticos. Além disso, duas bombas de gasolina foram danificadas.

Os funcionários do posto ficaram assustados com tudo que viram e não souberam precisar o número de invasores ao local. "Era muita gente, mas aquilo não era manifestante. Eram vagabundos, vândalos", diz um dos trabalhadores.  O prejuízo, embora não oficial, é estimado em cerca de 300 garrafas levadas, e deve chegar a quase 10 mil reais, entre geladeiras quebradas (cinco), produtos roubados e bombas danificadas.

Tapumes de obras na beira da avenida eram recolocados em seus devidos lugares. Durante o protesto, eles foram usados como escudo para os manifestantes se protegerem dos tiros de balas de borracha e bombas lançados pelos policiais.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública de Fortaleza, 50 policiais que trabalharam na manifestação ficaram feridos, sendo que oito com certa gravidade. Nenhum deles, porém, está hospitalizado mais. Entre os populares, os líderes não souberam informar quantos feridos - no dia do protesto, estimava-se mais de 50 ativistas machucados. A reportagem viu muitos deles passando mal devido a bombas de efeito moral, gás de pimenta e tiros de balas de borracha.

O protesto reuniu entre 15 e 20 mil pessoas em uma grande avenida de acesso à Arena Castelão. O movimento começou pacífico, mas terminou em confronto com policiais, que se defenderam como podiam das pedradas que receberam. A ação assustou jornalistas estrangeiros que estão no Brasil para a cobertura da Copa das Confederações. 

Segundo funcionários do posto, muitas pessoas foram dispersadas pela polícia já próximo ao horário do jogo, para não atrapalhar a saída dos torcedores que compareceram ao estádio para assistir a vitória da seleção brasileira por 2 a 0 sobre os mexicanos.