Cafu acha desagradáveis vaias a Dilma, mas as respeita

Rodrigo Mattos

Do UOL, no Rio de Janeiro

  • AFP PHOTO / CHRISTOPHE SIMON

    Ex-lateral direito Cafu conversa com Scolari durante treino da seleção brasileira

    Ex-lateral direito Cafu conversa com Scolari durante treino da seleção brasileira

Membro do grupo técnico da Fifa, o ex-jogador Cafu não gostou das vaias à presidente Dilma Rousseff no jogo de abertura da Copa das Confederações, entre Brasil e Japão, em Brasília. Para ele, o apupo à política teve repercussão mundial, mas o ex-jogador afirmou que a opinião do povo tem que ser respeitada.

"Eu tinha certeza que essa pergunta sobraria para mim. É a presidente do Brasil, a autoridade máxima, impõe respeito onde que vá, mas é o povo brasileiro e não consegue conter todo mundo. Foi uma situação ruim, fica desagradável, mundialmente não repercutiu bem, mas é a voz do povo brasileiro, a gente tem de respeitar a opinião de todo mundo", afirmou o ex-jogador.

A Fifa não quis comentar sobre a atitude do Blatter, que pediu fair play aos torcedores, para minimizar as vaias sobre a presidente. Ela foi apupada três vezes, a primeira delas quando foi anunciar a abertura da Copa das Confederações.

Nesta domingo, no Maracanã, há a previsão um protestos nas redondezas de uma movimento contra o aumento de preços abusivos nas cidades-sede do Mundial. Mas o COL (Comitê Organizador Local) não fez nenhuma modificação no seu planejamento de segurança. O perímetro em volta do Maracanã será fechado às 12 horas, momento em que apenas torcedores com ingressos poderão entrar nesta área.

A Fifa e o COL têm mantido a postura de que respeitam os protestos, e confiam nas autoridades locais para o sistema de segurança. A política é claramente concentrar atenções no que acontece em campo. Mesmo antes da Copa das Confederações, dirigentes das duas entidades diziam que, quando começassem as partidas, haveria maior foco no jogo do que em questões extracampo.

Veja também



Shopping UOL

UOL Cursos Online

Todos os cursos