Kaká descarta volta ao Brasil e diz que pode jogar ao lado de Ronaldinho
Do UOL, em São Paulo
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Andres Kudack/AP
Kaká foi reserva na maioria dos jogos da atual temporada do Real Madrid
O meia Kaká, do Real Madrid, afirmou que não pretende seguir o caminho de outros jogadores brasileiros e voltar ao país. Em entrevista à ESPN, o jogador comentou a sua situação no clube espanhol e a chance que recebeu na seleção brasileira com Luiz Felipe Scolari. O técnico já deixou claro que ele e Ronaldinho Gaúcho disputam uma vaga na lista de convocados para a Copa das Confederações, que será divulgada no dia 14 de maio.
"Já ganhei títulos com Ronaldinho na seleção, já jogamos Copa juntos. Não tem nenhum problema de relacionamento nem de compatibilidade dentro de campo. Mas depende da comissão técnica, afirmou o jogador.
Kaká foi convocado para os amistosos contra Itália e Rússia. Reserva no primeiro, começou jogando contra os russos, mas não teve uma atuação de destaque no empate de 1 a 1.
No Real Madrid, o brasileiro tampouco vive boa fase. Ele é reserva no time de José Mourinho, que foi eliminado pelo o Borussia Dortmund, na última semana, nas semifinais da Liga dos Campeões. Apesar de estar em baixa no clube espanhol, Kaká diz que não pensa em deixar a equipe, nem em retornar ao Brasil.
Kaká
"Não é minha prioridade a volta ao Brasil. Minha prioridade é permanecer na Europa e depois pensar em um possível retorno. Minha prioridade é ficar mais dois anos no Real, jogar com mais frequência e ter resultados melhores. Não sei se vocês já sentiram alguma frustração pessoal ou profissional. É meu sentimento. Meu desafio é fazer uma boa temporada e eu gostaria muito que desse certo", disse o brasileiro.
SACCHI DIZ QUE KAKÁ ERROU AO DEIXAR MILAN: "SAIU POR DINHEIRO"
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O italiano Arrigo Sacchi criticou, em entrevista ao UOL Esporte, o brasileiro Kaká. Segundo o ex-técnico do Milan e hoje dirigente da Federação Italiana de Futebol, o jogador errou ao deixar o clube para jogar no Real Madrid. "Não deveria ter saído do Milan. Ele era um rei, conhecia tudo, jogava tranquilo, seguro, tinha uma boa adaptação na Itália, conhecia os demais jogadores, tinha confiança dos dirigentes, dos jogadores, do treinador. Saiu porque tentava cobrar mais", afirmou o técnico. LEIA A ENTREVISTA