Plantio do gramado da Arena Fonte Nova é concluído; 1º jogo será dia 29 de março

Do UOL, em São Paulo*

  • Portal da Copa (Erik Salles/Bapress)

O plantio do gramado da Arena Fonte Nova, em Salvador (BA), foi concluído nesta segunda-feira (21.01). O processo foi realizado pelo modo sprig (espalhamento manual da planta, em ramos) e foi iniciado no dia 15 de janeiro. A grama é da espécie Bermuda Celebration, indicada para climas tropicais, a mesma utilizada nas arenas Castelão e Mineirão.

No dia 29 deste mês, o estádio baiano receberá a visita do secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, e do ministro do Esporte, Aldo Rebelo. As obras na arena estão com 91% de conclusão. A previsão é que no dia 28 de fevereiro o palco baiano para três jogos da Copa das Confederações e outros seis da Copa do Mundo esteja pronto. A intenção do governo da Bahia é realizar o jogo inaugural da Fonte Nova no dia 29 de março, data da fundação de Salvador.


Gramado

As mudas de grama plantadas na Arena Fonte Nova vêm de fornecedores localizados na cidade de Lavras, no sul de Minas Gerais. O gramado vai passar por um processo de irrigação, com 35 pontos ao longo do campo. Desde a colheita até o momento do plantio, as mudas foram mantidas refrigeradas a 13 graus centígrados. Se não estiver na temperatura adequada, a planta não tem uma boa aderência ao solo.

Os ramos vivos são jogados na camada final do campo, chamada de topsoil. Esta camada tem 10 cm de espessura e é formada por um mix de fibra elástica, fibra de polietileno, turfa e areia. Este conjunto de materiais tem a finalidade de proporcionar uma superfície mais segura para os jogadores quanto a impacto e torções causadas quando a chuteira trava no gramado, além de ser ambiente fértil para o desenvolvimento do vegetal.

"No material orgânico é onde a grama vai encontrar os nutrientes necessários, além disso, a fibra de polipropileno vai ajudar a dar resistência ao enraizamento da grama. Junto com a areia e o material orgânico, acaba diminuindo o arrancamento dela e se torna uma superfície mais segura para os jogadores, evitando impacto e torções", explica o diretor de Engenharia da Arena Fonte Nova, José Luiz Góes.

Abaixo do topsoil, há outras duas camadas, uma de areia e outra mais profunda, de brita. Cada uma tem 20 cm de espessura. Essas camadas inferiores ajudam na drenagem do gramado fazendo a água infiltrar até a tubulação e ser conduzida para o reservatório de reuso. A tubulação de drenagem foi envolta por um conjunto de mantas geotextil e Pead (polietileno de alta densidade), que funcionará como um filtro, impedindo que as partículas finas dificultem a condução da água para a tubulação.

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