Circulam na internet vídeos da destruição dos Mascotes infláveis da Copa ocorridas recentemente em Brasília e em São Paulo. Em ambos os vídeos, há textos questionando o que seriam injustiças que estariam sendo cometidas na preparação para o torneio.

O último mascote destruído foi na tarde do último sábado, no Anhangabaú, na capital paulista. O texto que acompanha o vídeo diz: Essa copa não é nossa, mas sim, da FIFA e seus patrocinadores. Ela é também das grandes empreiteiras que constroem enormes elefantes brancos e expulsam milhares de famílias de suas casas. Basta de remoções! Futebol: não assista, jogue! - Veja abaixo:

O incidente de Brasília ocorreu na terça-feira da semana passada, quando o boneco inflável exposto na Esplanada dos Ministérios foi esfaqueado. O vídeo mostra o momento em que uma pessoa fura o boneco e questiona a realização do Mundial no Brasil.

Ele foi publicado em um site e não há informações sobre quem o divulgou nem sobre os autores do ataque ao tatu-bola símbolo da Copa do Mundo. A única identificação disponível sobre o arquivo é a do usuário que o postou na internet: Tatu Morto.

Ele foi publicado em um site e não há informações sobre quem o divulgou nem sobre os autores do ataque ao tatu-bola símbolo da Copa do Mundo. A única identificação disponível sobre o arquivo é a do usuário que o postou na internet: Tatu Morto. Na página do vídeo, também foi publicada uma carta.

Nela, as pessoas que supostamente teriam esfaqueado o boneco justificam o ato. Segundo eles, a "morte" do tatu "é uma resposta a todo cinismo, corrupção e violência que os verdadeiros vândalos das grandes empresas e do governo impõe" à sociedade para promover a Copa.

O UOL Esporte tentou nesta segunda-feira contato com o usuário que publicou o vídeo de Brasília (veja abaixo) na internet. Não obteve resposta. 

Antes, um mascote havia sido danificado em Porto Alegre.